Vereadoras e servidoras são homenageadas na semana do Dia das Mães
Na foto, as vereadoras Flávia Francischini (União), Noemia Rocha (MDB) e Amália Tortato (Novo), durante a exibição do vídeo em que seus filhos prestaram uma homenagem. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
Uma das datas comemorativas mais importantes no mundo, o Dia das Mães – celebrado no próximo domingo (8) – foi destacado esta semana na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Na última quarta-feira (4), as vereadoras que são mamães e duas servidoras da Casa, que representaram todas as demais mães que trabalham no Legislativo, foram homenageadas em plenário.
Durante a sessão plenária, foi exibido um vídeo – produzido pela Diretoria de Comunicação, em parceria com a Associação de Servidores da Câmara Municipal de Curitiba (ASCMC) – com depoimentos dos filhos das vereadoras: Giovanna, de Amália Tortato (Novo); Fernando e Bernardo, de Flávia Francischini (União); Luigi, de Indiara Barbosa (Novo); Bruna e Juliane, de Noemia Rocha (MDB); Marco, de Maria Leticia (PV); e Aline e Fernando, de Sargento Tânia Guerreiro (União).
Sandra Lúcia, que é taquígrafa da Câmara e mãe de Rodrigo, e Vanilde Tibúrcio, servidora do gabinete do vereador Toninho da Farmácia (União) e mãe de Alessandra, Janete e Rodislei, representaram todas as funcionárias do Legislativo que são mães. Seus filhos também gravaram depoimentos para homenageá-las pelo dia. A iniciativa foi da Mesa Diretora, da Diretoria Geral e do Departamento de Gestão de Recursos Humanos (DGRH) da CMC.
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“Que as nossas mães possam ter um dia de paz e harmonia, junto às suas famílias. Que Deus abençoe a vida de cada uma delas. Que elas possam receber o amor que tanto nos deram. Que essa homenagem se estenda a todas as mamães da Câmara Municipal, da nossa cidade”, destacou o vereador Tico Kuzma (Pros), presidente do Legislativo. Uma das parlamentares que mais se emocionaram em plenário, Noemia Rocha (MDB) agradeceu à CMC pelo momento: “estou com taquicardia agora, de tanta emoção. Estou há 16 anos nesta Casa e é a primeira vez que a gente recebe uma homenagem de Dia das Mães. A gente, como mãe, tem momentos que a gente precisa desse refrigério de alma. Faz muito tempo que não vejo a minha filha, a Bruna. […] Fiquei feliz, presidente, por você dar a oportunidade da gente mostrar um pouquinho da nossa família”.
Outro a se sensibilizar em plenário foi Renato Freitas (PT). Ao prestar sua homenagem à sua mãe, ele fez um relato breve sobre a trajetória dela. “As mães demonstram que o amor é da natureza humana. Independentemente do lugar e do tempo, há um amor inquebrantável que normalmente é expressado, de forma genuína, a partir das mães. […] Dona Raimunda, que saiu lá do sertão da Paraíba, de São José de Princesa, na fronteira com Pernambuco, para tentar a vida em São Paulo […] atravessou desertos para que eu tivesse saúde. Uma mãe com três filhos no colo, sem ninguém para dividir o cuidado, limpando casas de pessoas ricas, sabendo que não tinha casa para onde voltasse. […] Ela sempre se dedicou ao cuidado, tanto da casa dos outros e depois foi auxiliar de enfermagem, técnica de enfermagem. Mostrou que era possível fazer a maior alquimia do mundo, transformar toda a violência e maldade, que por estar tão à margem do mundo como nós estávamos, nós recebíamos, ela mostrou que era possível transformar em cuidado e amor. E assim é a minha mãe”, disse.
“Eu era o mais velho. Pensa numa situação complicada. Todas as mães têm algum tipo de esforço, mesmo que tenha condição financeira, às vezes [passam por] alguma condição de saúde. A mãe é aquela que bate no peito, segura toda a bronca e vai em frente. Parabéns a todas vocês, mães. Que Deus continue as abençoando”, emendou Ezequias Barros (PMB), que perdeu sua mãe há alguns anos, ainda no seu primeiro mandato como vereador. “Vale à pena ressaltar que às vezes a pessoa não dá importância a esse dia e não sabe se o ano que vem vai tê-la de novo. É triste isso, porque na vida você vai se decepcionar e ser traído por muitas pessoas, menos por uma [delas], a mãe. Essa fidelidade é insubstituível e só quem perdeu sabe a falta que faz”, aconselhou Salles do Fazendinha (DC), que também perdeu sua mãe, mas recentemente.
Dia das Mães
A celebração nos Estados Unidos, em 1914, no governo Woodrow Wilson. A data foi fundada por Anna Jarvis, para homenagear sua mãe, a ativista Ann Jarvis, falecida em 1905. Ela havia dedicado sua vida em trabalhos sociais, principalmente durante a Guerra de Secessão; e atuava na conscientização das famílias da Virgínia Ocidental sobre higiene. No Brasil, a data se tornou oficial no governo Getúlio Vargas – decreto federal 21.366, de 5 de maio de 1932 –, após esforços realizados pelo movimento feminista.
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