Vereadora sugere centros de apoio aos taxistas

por Assessoria Comunicação publicado 26/11/2012 19h40, última modificação 09/09/2021 10h27
A Câmara de Curitiba aprovou, na sessão desta segunda-feira (26), requerimento da vereadora Maria Goretti (PSDB) para que o município crie centros de apoio  aos taxistas. As unidades sugeridas pela parlamentar, em número de quatro espalhadas pela cidade, devem ser estruturadas com sala de estar, copa e  sanitários.
Ainda conforme a sugestão, os espaços serviriam para atendimento às necessidades básicas dos  profissionais, além de se criar condições para promoção da saúde e prevenção de doenças. “Poderíamos criar um espaço multidisciplinar que atendesse a todo tipo de necessidade do profissional taxista”, acentuou, em fala na tribuna do plenário. De acordo com a proposta da parlamenta, a  administração dos centros ficaria a cargo dos próprios taxistas, mediante acordo com entidades representativas da categoria, que trataria da organização dos serviços e  da manutenção.
No texto, a vereadora sugere que os centros de apoio funcionem diuturnamente, o ano todo, e que a destinação de cada um dos quatro espaços seja feita  à escolha do Executivo, de acordo com a maior concentração de profissionais por área. Goretti considerou a importância da sugestão pelo número de taxistas de Curitiba, perto dos 5 mil, sendo destes, 2040 proprietários e  210  pertencentes a empresas. O restante é da categoria de colaboradores.
Vizinhança
Também foi aprovado, de autoria da vereadora, requerimento para a criação de comitês de vizinhança para acompanhamento das obras do metrô. Cada órgão colegiado  indicado por Goretti seria composto por nove  representantes, entre pessoas da comunidade, da sociedade civil e  do poder público municipal, sendo um da Câmara Municipal de Curitiba.
Para a parlamentar, “a construção do metrô  vai demandar uma preparação para o impacto do empreendimento e, principalmente, das alterações que irão ocorrer no cotidiano da população”. Ruído, poeira, sujeira, alterações no  tráfego local e nas redes de energia elétrica, gás, água e esgoto, são alguns dos transtornos citados, com os quais Goretti acha “que a população terá que conviver por alguns meses, precisando que seja instituído um mecanismo de acompanhamento das obras de construção e elaboração de programa de monitoramento dos impactos com a realização da obra”.
A sugestão da vereadora está embasada no Estatuto da Cidade,  que  criou o Estudo de Impacto de Vizinhança. “Entendemos ser de suma importância o controle social deste empreendimento, ao lado das autoridades responsáveis, com caráter fiscalizador”, defendeu. Os comitês fariam  análise permanente da obra, elaborando sugestões  para o  Executivo, “como, por exemplo, impacto ambiental na vizinhança por meio da identificação e interpretação das prováveis alterações no ambiente; definição e implantação de medidas mitigadoras e compensatórias, tanto para a fase de construção e implantação, quanto para a fase de funcionamento e operação”.