Vereadora propõe criar o Dia de Combate ao Abuso
A vereadora Julieta Reis (PSDB) apresentou na Câmara de Curitiba projeto que institui o "Dia Municipal de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil", a ser comemorado anualmente em 18 de maio. De acordo com a proposta, a data passará a constar do calendário oficial de eventos da cidade.
Segundo a parlamentar, em 18 de maio de 1998 aconteceu na Bahia, o 1º Encontro do Ecpat, organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças no Brasil. No evento, que reuniu cerca de 80 entidades públicas e privadas, surgiu a idéia de criação da data.
“O dia foi escolhido para que não seja esquecida a história de Araceli Cabrera Sanches que aos 8 anos foi seqüestrada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de tradicional família capixaba”, lembra a vereadora. "Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, até o aparecimento do corpo, desfigurado pelo ácido, em movimentada rua da cidade. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Os acusados eram conhecidos pelas festas que promoviam em seus apartamentos na praia do Canto, no bairro nobre de Vitória.
Impunidade
“Vitória, naquela época, era uma cidade marcada pela impunidade e corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe, viciada em cocaína, foi acusada de fornecer a droga a pessoas influentes da região, inclusive aos próprios assassinos”, explica Julieta. “Apesar da cobertura da imprensa e do empenho de jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta”, diz a parlamentar, acrescentando que é muito importante a oficialização e inserção da data no calendário oficial de eventos.
Segundo a parlamentar, em 18 de maio de 1998 aconteceu na Bahia, o 1º Encontro do Ecpat, organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças no Brasil. No evento, que reuniu cerca de 80 entidades públicas e privadas, surgiu a idéia de criação da data.
“O dia foi escolhido para que não seja esquecida a história de Araceli Cabrera Sanches que aos 8 anos foi seqüestrada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de tradicional família capixaba”, lembra a vereadora. "Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, até o aparecimento do corpo, desfigurado pelo ácido, em movimentada rua da cidade. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Os acusados eram conhecidos pelas festas que promoviam em seus apartamentos na praia do Canto, no bairro nobre de Vitória.
Impunidade
“Vitória, naquela época, era uma cidade marcada pela impunidade e corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe, viciada em cocaína, foi acusada de fornecer a droga a pessoas influentes da região, inclusive aos próprios assassinos”, explica Julieta. “Apesar da cobertura da imprensa e do empenho de jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta”, diz a parlamentar, acrescentando que é muito importante a oficialização e inserção da data no calendário oficial de eventos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba