A planilha de contas referente ao transporte público em Curitiba e o funcionamento do sistema de bilhetagem eletrônica foram temas de um pedido de informações apresentado pela vereadora Carla Pimentel (PSC) na sessão plenária do dia 29 de abril. “Considerando que o convênio que mantém o sistema em funcionamento expira no dia 7 de maio, faz-se necessário saber exatamente quanto custa a manutenção desse sistema”, declarou a vereadora. O subsídio que estabilizava o valor da passagem foi cancelado pelo Governo do Estado.

“O ônus não pode ficar por conta da população, já que a situação coloca em risco a integração do sistema com as outras 13 cidades da Região Metropolitana e pode onerar ainda mais a tarifa”, observou Carla Pimentel. Ainda segundo ela, “o valor cobrado pela passagem é muito alto, já que a qualidade do sistema de transporte deixa a desejar”.

Fundo Municipal

A mesma parlamentar em conjunto com os vereadores Hélio Wirbiski (PPS) e Jorge Bernardi (PDT) apresentou proposição para a criação de um Fundo Municipal do Desenvolvimento do Transporte Coletivo. No entendimento da parlamentar, “trata-se de um mecanismo pelo qual o município poderá reunir condições próprias para manter o subsídio às tarifas de ônibus”.

A vereadora lembrou que os recursos para a manutenção do sistema viriam dos 10% da arrecadação do IPVA, isenção do imposto ISS e de valores oriundos de multas de trânsito”. Carla concluiu declarando que “o projeto foi elaborado para que a prefeitura mantenha o sistema sem prejudicar a integração ou onerar ainda mais o preço da passagem e trazer outros prejuízos ao consumidor”.