Em sessão plenária nesta semana, a vereadora Professora Josete (PT) protestou em nome dos educadores que estiveram em frente à Câmara de Curitiba, reivindicando melhores salários.
A vereadora informou que foi enviada pela Secretaria Municipal de Recursos Humanos uma nota comunicando aos educadores que fizeram greve recentemente que os dias não trabalhados durante a paralisação não seriam descontados na folha de pagamento de fevereiro. Segundo Josete, a indignação dos educadores estava no fato de que o desconto ocorreria de qualquer forma, no mês de março, “e isso é um desrespeito aos educadores, já que a negociação não foi clara”.
Além disso, a parlamentar afirmou que a Prefeitura de Curitiba não atendeu às reivindicações dos educadores, que era por salários melhores e não por um aumento nas gratificações, como foi proposto. “Gratificação não é salário, não inside sobre férias, licenças e 13º”, explicou.
Reivindicações
De acordo com o Sismuc, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba, o que os educadores buscam “é um piso salarial digno para a categoria”. Justificam a reivindicação baseados no fato de que, para recebimento integral de abono salarial, os educadores precisam trabalhar muitas vezes doentes, estão há dois anos aguardando respostas da Prefeitura; por falta de funcionários, não há tempo hábil para o planejamento das atividades; os educadores da FAS, a Fundação de Ação Social, trabalham em média 14 horas diárias para garantir os seus salário e que 40% do quadro funcional possuem laudo médico e estão impossibilitados de exercer a profissão.