Vereadora defende piso do magistério

por Assessoria Comunicação publicado 04/11/2008 20h10, última modificação 22/06/2021 08h59
A vereadora Professora Josete, que integra a bancada do PT na Câmara de Curitiba, defendeu a constitucionalidade da lei federal sancionada em julho deste ano, que instituiu o piso nacional de R$ 950 para os professores do ensino básico e que vem, segundo nota oficial do partido, “sofrendo forte oposição de setores conservadores da sociedade.”
Josete, que leu na íntegra a nota da Executiva Estadual do PT durante a sessão desta terça-feira (4) na Casa, repudia o posicionamento do governo do Estado, de não conceder os reajustes previstos pela legislação federal. Também condena o fato de alguns Estados e municípios, como o Paraná, terem entrado com ação na justiça contestando a legalidade do ato nacional.
A parlamentar corrobora o conteúdo da nota, em que o PT reconhece “a lei do piso nacional do magistério como uma conquista histórica dos trabalhadores brasileiros.” Conforme explicações da vereadora, “a nota firma compromisso com a APP-Sindicato e com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) na reivindicação ao governo do Estado para que seja retirada a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4167), impetrada no Supremo Tribunal Federal no dia 29 de outubro.”
Qualidade
Josete comentou que o piso nacional faz parte de uma série de medidas que estão incluídas na política pública de valorização profissional e qualidade na educação brasileira, defendida pelo presidente Lula, em compromisso de campanha. Afirma a parlamentar, também como professora, que “nós não abriremos mão desta conquista, que foi um importante passo na direção de um futuro melhor para a categoria de profissionais e ainda para as crianças, que poderão receber mais qualidade de ensino”.
Em aparte, o vereador Paulo Salamuni (PV) manifestou sua solidariedade ao comentário da colega e lamentou a incompreensão de gerenciadores políticos que não estão respeitando a lei sancionada. Para Salamuni, é difícil compreender uma posição contrária ao avanço da valorização da carreira educadora. Completou dizendo que “é uma incoerência, comparando-se com o índice do salário mínimo, que, no caso do Paraná, é um diferencial para o trabalhador.”