Vereadora defende permanência de ambulantes no centro

por Assessoria Comunicação publicado 21/10/2009 19h40, última modificação 28/06/2021 08h01
A Secretaria Municipal de Urbanismo, Diretran, Ippuc e Urbs  vêm trabalhando em conjunto na reformulação da lei do comércio informal que vai determinar novos locais de permanência para os ambulantes. Junto com a administração e os sindicatos representativos está o trabalho da vereadora Julieta Reis (DEM), que defende esta categoria, assim como os feirantes, na Câmara de Curitiba.
Autora da emenda à lei que regulamenta o comércio ambulante (6.407),  Julieta Reis garantiu à categoria a segurança do ponto comercial, quando de situações de relocação. A parlamentar enfatiza que continua neste trabalho, “intercedendo para que os ambulantes da área central permaneçam em locais do centro da cidade ou dentro dos terminais do transporte coletivo.” Na emenda aprovada à lei do comércio informal, “o município fica responsável por sua adequação ao espaço urbano, quando necessário”, explica. Alguns dos que já foram relocados estão no prolongamento da rua Monsenhor Celso, na praça Carlos Gomes.
Tempo
“Há muito tempo estamos em estudo de viabilidade com as autoridades municipais para assegurar mudanças que não afetem a condição de trabalho desta classe trabalhadora”, esclarece a vereadora, que, já na década de 70, coordenou a organização da Feira do Artesanato do Largo da Ordem.
Estacionamentos
Esta questão, segundo Julieta Reis, teve origem na necessidade de se reequacionar os locais de estacionamento das vias públicas de Curitiba, em virtude do aumento expressivo no fluxo de veículos dos dois últimos anos. Estabelecida a necessidade, a administração pública, com a vereadora e os representantes destes trabalhadores, tem mantido diversas reuniões, “buscando o melhor caminho para preservar a geração de renda familiar e não prejudicar  a condição de tráfego da cidade”.  Todo este procedimento, na opinião da parlamentar, deve demorar ainda algum tempo, “porque envolve diversas questões a serem analisadas aos cuidados  dos órgãos públicos como a Diretran, Ippuc, Secretaria Municipal de Urbanismo e Urbs. Entretanto, estamos alerta ao bem comum”, assegurou.