Vereadora cobra informações de obras

por Assessoria Comunicação publicado 20/08/2009 18h45, última modificação 25/06/2021 09h13

A líder do PT na Câmara de Curitiba, vereadora Professora Josete afirma que falta informações no link “canteiro de obras” no site de prefeitura. “Em Curitiba é impossível ter visão geral satisfatória sobre o andamento de obras públicas executadas pelo município”, comenta a parlamentar, após levantamento dos trabalhos.
Professora Josete diz que sua pesquisa tinha o objetivo inicial de verificar as fases das principais obras prometidas pelo prefeito Beto Richa. “As promessas foram firmadas em contratos de gestão assinados pelo prefeito e sua equipe de secretários”, disse.
“O método empregado demonstra que os cidadãos das nove regionais da cidade não têm ferramentas eficientes para acompanhar o andamento das obras de seu interesse. Usando os instrumentos que deveriam ser os mais adequados para prestar esse serviço à população, não é possível descobrir se determinada obra está ou não atrasada; se licitações já foram iniciadas ou se empresas executoras foram contratadas”, diz Josete.
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A vereadora afirma que há casos de obras concluídas com status “em andamento” na internet. E há outros que obras previstas nos contratos de gestão deveriam ter começado, mas não aparecem no site da prefeitura.
Segundo ela, na área da Saúde, o problema é a falta de detalhes que permitam a identificação da ação proposta. Por exemplo, no contrato de gestão da Secretaria Municipal da Saúde fala-se em “CAPS implantado” - um CAPS, Centro de Atendimento Psicossocial, atende dependentes químicos e oferece a esses pacientes acompanhamento de diversos profissionais. Mas a citação é genérica. Não há informações nem sobre a regional onde a unidade será implantada. O mesmo acontece com o item “espaços saúde”.
Outro exemplo: para a Regional CIC, está prevista a construção do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Moradias Corbélia. O prazo de término da obra é para dezembro. No entanto, não há informações sobre andamento da construção.
“Por esses motivos, concluiu-se que a forma mais viável de comprovar a veracidade das informações seria visitar as obras previstas nos contratos de gestão uma a uma, o que é inviável para a maioria das pessoas”, afirma Professora Josete. “A transparência na gestão pública só depende de vontade política; as ferramentas para se chegar a ela estão à disposição da administração; basta que se queira isso”, diz Josete.
Os dados foram coletados entre os dias 10 e 18 deste mês.