Vereador volta a alertar sobre postos abandonados

por Assessoria Comunicação publicado 13/04/2010 18h30, última modificação 29/06/2021 08h51
Os postos de combustíveis desativados em Curitiba foram novamente abordados pelo vereador Jair Cézar (PSDB) durante a sessão plenária desta terça-feira (13), na Câmara Municipal. A preocupação do vereador está no vazamento dos gases que ficam nas instalações dos postos, prejudicando a saúde da comunidade vizinha e o meio ambiente.
De acordo com o parlamentar, há 56 postos nesta situação na capital, que abandonaram a atividade mas nem mesmo cancelaram o alvará de funcionamento. “Isto é altamente prejudicial, colocando a vida de muitos em risco. É preciso retirar os gases dos tanques”, explica. Jair Cézar e o sindicato que representa o setor, o SindiCombustíveis – PR estão analisando projeto de lei apresentado neste ano pelo vereador, para aperfeiçoá-lo por meio de um substitutivo geral. O documento estabelece normas para a paralisação da atividade de revenda de combustíveis por mais de seis meses, prevendo a retirada dos tanques.
O local onde funcionava o posto também deverá, se aprovado o projeto e sancionada a lei, ter o pátio protegido por tapumes que vedem o local, além da face externa devidamente pintada. O tapume deverá mencionar o nome da empresa que estava instalada e o endereço eletrônico dos responsáveis pelo passivo da mesma. Os sócios das empresas que não atenderem as exigências ficarão impedidos de participar de novas atividades comerciais ou prestadoras de serviços em seu nome ou associados a terceiros.
Segundo Jair Cézar, os resíduos líquidos e gasosos existentes no subsolo dos postos “constituem verdadeiras bombas-relógio enterradas em vias de grande movimento e também próximos à residências”, destacou. Além da contaminação do solo no caso de vazamentos, os tanques oferecem riscos ao serem manuseados por terceiros sem o devido conhecimento técnico e cuidado. O vereador Serginho do Posto (PSDB), que atuou durante anos no setor, colocou-se à disposição do sindicato e do parlamentar para debater o projeto quando necessário.