Vereador recebe sindicatos do setor bancário

por Assessoria Comunicação publicado 07/12/2010 18h55, última modificação 01/07/2021 11h15
Nesta quarta-feira (8), às 10h, na sala das comissões da Câmara de Curitiba, será apresentado pelo Sindicato dos Vigilantes e o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região um projeto para combater o crime conhecido por “saidinha de banco”. Os representantes das entidades serão recebidos pelo vereador Pedro Paulo (PT).
De acordo com o parlamentar, tendo em vista os frequentes casos na cidade, o projeto apresenta iniciativas que contribuirão para a melhoria da segurança dos cidadãos que utilizam o serviço bancário, funcionários e vigilantes. Neste ano, já ocorreram 20 mortes em assaltos a estabelecimentos financeiros no país, oito delas em saidinhas de banco.
As sugestões fazem parte de um projeto nacional de combate a essa modalidade de crime, lançado pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contrat-CUT) no dia 19 de novembro, em Belo Horizonte. Durante essa campanha nacional, o projeto será apresentado por diversas entidades em câmaras municipais de todos os estados.
Registros
Só em Minas Gerais, estado campeão nessa modalidade de crime em 2010, chegam a ocorrer 70 casos por mês, ou seja, ao menos 770 casos somente neste ano.
Segundo estimativa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, acontecem de dez a 12 assaltos por dia na saída dos bancos da capital e região metropolitana.
Também em 2010, já aconteceram ao menos 20 mortes envolvendo assaltos a bancos. Destas, oito foram em saidinhas de banco, sendo que duas foram em Belo Horizonte. Brasília lidera o ranking e registra o maior número de casos nos últimos seis anos: 851 ocorrências.
Em Curitiba, aconteceram dois casos violentos noticiados pela imprensa neste ano. O primeiro foi em 4 de maio, no bairro Tarumã, quando um cabo do Exército foi baleado no estacionamento do Banco Itaú da rua Victor Ferreira do Amaral. O mais recente ocorreu no dia 18 de outubro, no Cristo Rei. Um empresário foi baleado na cabeça, instantes depois de ter sacado seu salário de aposentadoria em uma agência do Itaú, no Tarumã. O banco onde a vítima sacou o dinheiro não é equipado com câmeras de segurança.