Vereador quer novos dados sobre cálculo da tarifa
O líder do PSB, Tico Kuzma, usou o horário do grande expediente desta segunda-feira (10) para apresentar novo requerimento (062.00235.2013) solicitando informações sobre o custo da tarifa da Rede Integrada de Transportes (RIT). No documento, o vereador requer dados sobre o cálculo da passagem cobrada apenas nas linhas que cortam a capital paranaense.
Segundo Kuzma, o pedido que será encaminhado à Urbanização de Curitiba (Urbs) foi feito após o Executivo divulgar, no Diário Oficial do Município, informações contraditórias sobre o custo da tarifa técnica, que baixou de R$ 3,1292 para R$ 2,9994 após a isenção do PIS e do Cofins sobre o transporte coletivo.
“Foi divulgado no Diário Oficial que a nova tarifa seria de R$ 2,99, no entanto, por extenso, estava escrito R$ 2,94. Há um erro na divulgação da nova tarifa e precisamos saber qual é o valor correto. Queremos saber o custo real desta tarifa para atender Curitiba. O trabalhador da capital está pagando o custo da Rede Integrada?”, questionou o vereador.
No documento, são requeridas informações sobre o valor real necessário para subsidiar a diferença entre o valor da tarifa técnica atual e o valor da passagem, que hoje custa ao usuário R$ 2,85. Tico Kuzma também pergunta qual seria o valor da tarifa apenas para cobrir o custo da passagem em Curitiba.
Representante da Câmara de Curitiba na Comissão de Análise da Tarifa, Jorge Bernardi (PDT) afirmou que a prefeitura vai levantar “o erro na publicação do novo valor”. O vereador também lembrou em plenário que o Executivo tem o compromisso de aplicar uma tarifa justa aos usuários e que, por isso, os estudos estão sendo feitos. “O objetivo da comissão é identificar os problemas no cálculo”, completou Professora Josete (PT).
Caixa-preta
Conforme prometido na sessão plenária da última quarta-feira (5), o vereador Chicarelli (PSDC) colocou uma caixa-preta em sua bancada, alusiva à chamada “caixa-preta” da Urbs. Com os escritos “denúncias e sugestões”, a caixa, segundo o parlamentar, servirá para colher a opinião da população sobre a gestão da empresa de economia mista.
“Gustavo Fruet ainda não teve a coragem de abrir o sistema. Como manifestação, vou colocar, na segunda-feira, a minha caixa-preta simbólica na minha bancada e só vou tirá-la quando o prefeito tiver a coragem de abrir a caixa-preta”, prometeu o vereador na semana passada.
Dupla função
A fiscalização sobre o cumprimento da Lei Municipal 14.150/2012, que acabou com a dupla função de motorista/cobrador, voltou a ser cobrada em plenário pelos vereadores Valdemir Soares (PRB) e Rogério Campos (PSC). Ambos são autores de requerimento (062.00157.2013) que questiona a Urbs sobre quais medidas estão sendo tomadas a respeito do descumprimento da norma por parte das empresas concessionárias do transporte coletivo.
Na sessão da última quarta-feira, os parlamentares criticaram o tratamento dado pela empresa ao pedido oficial da Casa, que não teria sido respondido em tempo hábil e com informações atualizadas. O ofício, informou Rogério Campos na data, teria sido apenas cópia de resposta encaminhada a requerimento anterior, também enviado pela Câmara de Curitiba.
“Pela instituição, pelas pessoas que estão à frente da Urbs, nossas palavras estão jogadas ao vento. Quando não temos uma resposta oficial de uma instituição, o primeiro a ser desrespeitado é o presidente do Legislativo. Isso não é oposição. É uma posição racional, em favor da funcionalidade do serviço público, que está devendo lá na ponta”, cobrou Valdemir Soares.
A desculpa de que a contratação de novos cobradores, em cumprimento à lei da dupla função, resultaria no aumento da tarifa do transporte coletivo é apenas para maquiar. A Urbs não está fazendo o que deve fazer. Precisamos de respeito com os trabalhadores, com os usuários, com a população. Estamos aguardando essa resposta oficialmente”, completou Campos.
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Parlamentares debatem gestão do transporte coletivo
Segundo Kuzma, o pedido que será encaminhado à Urbanização de Curitiba (Urbs) foi feito após o Executivo divulgar, no Diário Oficial do Município, informações contraditórias sobre o custo da tarifa técnica, que baixou de R$ 3,1292 para R$ 2,9994 após a isenção do PIS e do Cofins sobre o transporte coletivo.
“Foi divulgado no Diário Oficial que a nova tarifa seria de R$ 2,99, no entanto, por extenso, estava escrito R$ 2,94. Há um erro na divulgação da nova tarifa e precisamos saber qual é o valor correto. Queremos saber o custo real desta tarifa para atender Curitiba. O trabalhador da capital está pagando o custo da Rede Integrada?”, questionou o vereador.
No documento, são requeridas informações sobre o valor real necessário para subsidiar a diferença entre o valor da tarifa técnica atual e o valor da passagem, que hoje custa ao usuário R$ 2,85. Tico Kuzma também pergunta qual seria o valor da tarifa apenas para cobrir o custo da passagem em Curitiba.
Representante da Câmara de Curitiba na Comissão de Análise da Tarifa, Jorge Bernardi (PDT) afirmou que a prefeitura vai levantar “o erro na publicação do novo valor”. O vereador também lembrou em plenário que o Executivo tem o compromisso de aplicar uma tarifa justa aos usuários e que, por isso, os estudos estão sendo feitos. “O objetivo da comissão é identificar os problemas no cálculo”, completou Professora Josete (PT).
Caixa-preta
Conforme prometido na sessão plenária da última quarta-feira (5), o vereador Chicarelli (PSDC) colocou uma caixa-preta em sua bancada, alusiva à chamada “caixa-preta” da Urbs. Com os escritos “denúncias e sugestões”, a caixa, segundo o parlamentar, servirá para colher a opinião da população sobre a gestão da empresa de economia mista.
“Gustavo Fruet ainda não teve a coragem de abrir o sistema. Como manifestação, vou colocar, na segunda-feira, a minha caixa-preta simbólica na minha bancada e só vou tirá-la quando o prefeito tiver a coragem de abrir a caixa-preta”, prometeu o vereador na semana passada.
Dupla função
A fiscalização sobre o cumprimento da Lei Municipal 14.150/2012, que acabou com a dupla função de motorista/cobrador, voltou a ser cobrada em plenário pelos vereadores Valdemir Soares (PRB) e Rogério Campos (PSC). Ambos são autores de requerimento (062.00157.2013) que questiona a Urbs sobre quais medidas estão sendo tomadas a respeito do descumprimento da norma por parte das empresas concessionárias do transporte coletivo.
Na sessão da última quarta-feira, os parlamentares criticaram o tratamento dado pela empresa ao pedido oficial da Casa, que não teria sido respondido em tempo hábil e com informações atualizadas. O ofício, informou Rogério Campos na data, teria sido apenas cópia de resposta encaminhada a requerimento anterior, também enviado pela Câmara de Curitiba.
“Pela instituição, pelas pessoas que estão à frente da Urbs, nossas palavras estão jogadas ao vento. Quando não temos uma resposta oficial de uma instituição, o primeiro a ser desrespeitado é o presidente do Legislativo. Isso não é oposição. É uma posição racional, em favor da funcionalidade do serviço público, que está devendo lá na ponta”, cobrou Valdemir Soares.
A desculpa de que a contratação de novos cobradores, em cumprimento à lei da dupla função, resultaria no aumento da tarifa do transporte coletivo é apenas para maquiar. A Urbs não está fazendo o que deve fazer. Precisamos de respeito com os trabalhadores, com os usuários, com a população. Estamos aguardando essa resposta oficialmente”, completou Campos.
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