Vereador quer investigação sobre ocupação de terreno
No mesmo dia em que foi cumprida a reintegração de posse na área ocupada no bairro Fazendinha por cerca de 1,5 mil famílias, a bancada petista se manifestou sobre o assunto. Segundo o líder, vereador Pedro Paulo, "há informações de que a ocupação tenha sido consentida pelos proprietários da área com dois objetivos: facilitar o desmatamento e servir de base eleitoral para candidato a vereador ligado aos donos." Além disso, de acordo com o parlamentar, "sabe-se por depoimentos de famílias ocupantes que dois advogados cobravam honorários, o que "garantiria a permanência" no local." O vereador também disse estranhar o comportamento da Cohab no caso.
"A companhia se apressou em divulgar que a grande maioria da famílias ocupantes já teria sido contemplada em outros programas ou era simplesmente "oportunista", quando deveria procurar intermediar uma negociação ou oferecer atendimento às famílias necessitadas. Não fez isso por que não tem interlocução com o movimento de luta por moradia ou política habitacional para o atendimento de famílias de baixa renda. O orçamento da Cohab é irrisório, trabalhando hoje contando com os recursos do PAC Habitação", afirmou Pedro Paulo.
Comissão
O vereador, que preside a Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania na Câmara, informou que pretende convidar representantes do Movimento de Luta por Moradia, Cohab, proprietários da área, advogados envolvidos e o Ministério Público para discutir o assunto.
"O poder público gasta energia na tentativa de criminalizar os que ocupam por não terem onde morar, quando deveria cumprir a obrigação de oferecer programas para atendê-los. Agora, se houve manipulação por parte dos proprietários também temos que investigar para punir. É fundamental separar o joio do trigo e não, como faz a Cohab, tratar a todos como joio", aponta o vereador.
"A companhia se apressou em divulgar que a grande maioria da famílias ocupantes já teria sido contemplada em outros programas ou era simplesmente "oportunista", quando deveria procurar intermediar uma negociação ou oferecer atendimento às famílias necessitadas. Não fez isso por que não tem interlocução com o movimento de luta por moradia ou política habitacional para o atendimento de famílias de baixa renda. O orçamento da Cohab é irrisório, trabalhando hoje contando com os recursos do PAC Habitação", afirmou Pedro Paulo.
Comissão
O vereador, que preside a Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania na Câmara, informou que pretende convidar representantes do Movimento de Luta por Moradia, Cohab, proprietários da área, advogados envolvidos e o Ministério Público para discutir o assunto.
"O poder público gasta energia na tentativa de criminalizar os que ocupam por não terem onde morar, quando deveria cumprir a obrigação de oferecer programas para atendê-los. Agora, se houve manipulação por parte dos proprietários também temos que investigar para punir. É fundamental separar o joio do trigo e não, como faz a Cohab, tratar a todos como joio", aponta o vereador.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba