Vereador quer colocação de lixeiras para reciclagem

por Assessoria Comunicação publicado 15/03/2006 20h35, última modificação 08/06/2021 09h31
Com aprovação unânime e muita discussão, a Câmara de Curitiba aprovou, nesta quarta-feira (15), projeto de lei do vereador Ney Leprevost (PP) que dispõe sobre a colocação de recipientes de lixo nos locais de grande circulação de pessoas, para o recolhimento de pilhas e baterias.
O vereador, que divide a autoria do projeto com a vereadora Nely Almeida (PSDB), justifica a iniciativa. “Estamos preocupados com este problema ambiental sério, principalmente neste momento, em que Curitiba sedia evento da ONU para tratar de questões ambientais semelhantes”, afirmou o vereador na tribuna da Casa.
De acordo com o documento, devem ser instalados recipientes especiais de lixo em locais públicos com fluxo considerável de pessoas, para que sejam depositadas e recolhidas pilhas e baterias que contaminem o ambiente. A intenção do recolhimento é que sejam reutilizados, através da reciclagem, evitando a disposição final na natureza.
“Os vereadores que se preocupam com a saúde dos curitibanos, com certeza irão aprovar a iniciativa”, disse Ney Leprevost, antes dos diversos apartes de elogio que recebeu dos demais vereadores. Para o vereador Angelo Batista (PP), presidente da Comissão de Saúde, Bem Estar Social e Meio Ambiente da Câmara, “esta é uma medida que irá facilitar e melhorar a vida do cidadão curitibano, zelando pela saúde”, afirmou.
Já a vereadora Roseli Isidoro (PT) sugeriu que se fizessem campanhas educativas para a coleta de material reciclável. O vereador líder do PSDB, Paulo Frote, perguntou sobre como deveria ser o tamanho das lixeiras, caso o projeto fosse ampliado para o recolhimento de baterias de automóveis, hipótese descartada pelo vereador Ney Leprevost. Frote destacou, ainda, sobre o problema do esgoto em Curitiba, quando 80% do valor das contas da Sanepar referem-se ao saneamento básico.
Mario Celso Cunha (PSDB) comentou, na tribuna, sobre sacolas coloridas distribuídas nos supermercados, de acordo com as compras dos consumidores, para depositar o material reciclável depois de usado. Mario lembrou ao plenário sobre projeto de sua autoria, do ano de 1977, que criou a distinção para o lixo hospitalar, que antes era recolhido normalmente.
Já o vereador Custódio da Silva (PRTB) sugeriu que o custo do recolhimento do material fosse do fabricante, que, segundo ele, é quem mais lucra; e ressaltou, ainda, sobre a possível contaminação da água potável através do lençol freático.
Os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Paulo Salamuni (PV), Tito Zeglin (PDT) e Julieta Reis (PSB) também elogiaram a iniciativa da ação em defesa da saúde dos curitibanos e do cuidado com o meio ambiente.