Vereador que reativação de linha entre bairros

por Assessoria Comunicação publicado 12/01/2011 19h50, última modificação 05/08/2021 10h48
O sistema de transporte coletivo que divulga Curitiba como uma das melhores cidades no setor, começou a ser implantado há três décadas, integrado  ao sistema viário e de uso do solo, que era meta de planejamento do Plano Diretor de Curitiba. Atualmente, com diversas opções, a RIT, como se conhece a Rede Integrada de Transporte entre a capital e região metropolitana, tem favorecido a população, especialmente trabalhadores, na necessidade de  atingir longos percursos entre suas moradias e locais de trabalho.
Priorizando este aspecto, o terceiro-secretário da Câmara de Curitiba, vereador Jairo Marcelino (PDT), defende o retorno da linha de ônibus que ligava os terminais Barreirinha e Santa Cândida, na região norte da cidade.  Aproximadamente  470 linhas urbanas e metropolitanas transportam cerca de 2 milhões e 400 mil passageiros ao dia,  num total de quase 24 mil viagens diárias. “Os números revelam que o volume de  passageiros em Curitiba é bem grande, e uma das facilidades que defendemos é maior opção de  deslocamentos entre as regiões servidas por terminais”, explica o parlamentar. No caso, a linha pretendida pelo vereador representava “um desafogo  nos horários de pico entre o Terminal da Barreirinha, que registra um trânsito de  22,6 mil passageiros todos os dias, e o de Santa Cândida, com 35,6 mil passageiros diários, segundo dados da Urbs,  empresa que gerencia o sistema em Curitiba.” A sugestão para retorno desta linha deveria seguir ainda, conforme Jairo Marcelino, “a meta constante de aprimoramento do sistema, que tem como  ponto em comum  reforma dos terminais,  melhoria de acesso e circulação para pessoas com deficiências ou dificuldades de locomoção e novas estações-tubo com  rampas e elevadores. A opção entre os dois bairros  também favorecia usuários  do bairro Santa Cândida,  que hoje são obrigados a fazer um trajeto de quase dois quilômetros, independente das condições climáticas, o que prejudica mais  pessoas idosas ou com crianças. Por fim, Jairo Marcelino  pondera sobre o sistema de transporte coletivo de Curitiba, que utiliza um planejamento  tronco-alimentador  de integração entre os mais de 20 terminais para transbordo e conexão em pontos estratégicos nos diversos bairros. “O passageiro que pode fazer  conexão com linhas alimentadoras cortam trajetos, economizam tempo e otimizam o uso do sistema, que    reduz  a quantidade de ônibus circulando na região central da cidade, além de cumprir com o objetivo de atender as necessidades do trabalhador”, justifica.