Vereador pede posto avançado da Guarda Municipal

por Assessoria Comunicação publicado 06/06/2006 17h55, última modificação 09/06/2021 16h26
Aprovado projeto de lei do vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB), que autoriza o poder Executivo a construir um posto avançado da Guarda Municipal no Cristo Rei. A proposta foi votada em segundo turno nesta terça-feira (06), no plenário da Câmara de Curitiba.
O posto avançado, se colocado em prática, pois trata de projeto autorizatório, deverá ser instalado na Rua Schiller, esquina com a Sete de Setembro, no Jardim Ambiental I. Stephanes Júnior objetiva prezar pelo patrimônio público da região e inibir a ação de delinqüentes e usuários de drogas no período noturno, nas proximidades.
De acordo com o documento, os logradouros são constantemente depredados devido à falta de segurança, além de ser reivindicação antiga dos moradores. “O Jardim Ambiental é uma grande área de lazer da prefeitura, que reúne muitas pessoas. A presença da Guarda Municipal irá proteger milhares de pessoas ao mesmo tempo”, disse o vereador.
A vereadora Nely Almeida (PSDB), que auxiliou na elaboração do projeto, espera que “o policiamento realmente aconteça, pois é desejo dos moradores, diante de tantos assaltos e roubos que ocorrem na região”, comentou ela. Já o vereador André Passos (PT) pediu o mesmo empenho do policiamento para as demais regiões de Curitiba. “Precisamos da segurança em pelos menos nove regiões da cidade. A despesa poderia ser incluída nas leis de diretrizes orçamentárias”, sugeriu Passos.
O vereador Celso Torquato (PSDB) acredita que o projeto receba alguns vetos do prefeito. “Quando se fala em segurança, não podemos ser contra. Porém, no momento, não há condições para tal. O problema é da cidade toda e não somente daquela região”, afirmou Torquato.
Também pediram aparte os vereadores Valdenir Dias (PMDB), Tico Kuzma (PPS), Angelo Batista (PP) e Custódio da Silva (PRTB).
Representantes do Conseg, Conselho de Segurança do Alto da XV e Cristo Rei, acompanharam a votação e distribuíram ofícios aos vereadores solicitando a aprovação da medida, devido aos constantes crimes que, segundo Leandro Abecassis, presidente do conselho deliberativo do Conseg, “raramente são noticiados pela mídia”.