Vereador pede informações sobre contrato dos radares

por Assessoria Comunicação publicado 27/03/2013 12h25, última modificação 13/09/2021 14h23

O vereador Tico Kuzma (PSB) retomou o debate sobre os radares em Curitiba nesta semana. Na segunda-feira (25), ele pediu cópia de documentos do atual contrato do município com a Consilux, empresa que faz a manutenção dos radares, e na terça (26) comentou que prefeitura e empresa concordaram em reduzir de  R$ 737,4 mil para R$ 464 mil o pagamento mensal feito à Consilux.

Ambos os questionamentos apresentados por Kuzma foram acompanhados de  solicitação à Secretaria Municipal de Trânsito, encarregada pelo prefeito Gustavo Fruet de coordenar um grupo técnico para reavaliar o sistema de radares em uso na capital. O decreto que cria o grupo é de fevereiro e prevê para maio a conclusão da análise sobre a situação. Kuzma pede dados sobre as reuniões dessa comissão.

“Não houve notícia nos jornais sobre reunião do grupo técnico e nós precisaríamos saber se os estudos indicam a realização de uma nova licitação ou a permanência da Consilux”, pergunta Kuzma. O vereador já havia pedido a inclusão de representante da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) no grupo técnico de trabalho.

Em 2011, Kuzma propôs à prefeitura a formalização de convênio com o governo estadual, para que os radares instalados no município sejam interligados aos órgãos de segurança pública e possuam mecanismo capaz de identificar veículos roubados e em situação irregular.

O líder do prefeito na Casa, Pedro Paulo (PT), esclareceu que os estudos estão em andamento. Ele ainda sugeriu a atuação de comissões permanentes da Câmara de Curitiba na análise da questão. Já a líder da oposição, Noemia Rocha (PMDB), afirmou que a comissão processante da Urbs a respeito da Consilux, da qual faz parte, caminha para a finalização de relatório.

Renegociação

Requerimento apresentado pelo vereador Bruno Pessuti (PSC) na Câmara Municipal pede que os recursos provenientes da renegociação do contrato com a Consilux sejam destinados para uma rubrica específica, a título de crédito adicional especial. O dinheiro, segundo o vereador, poderia ser aplicado na divulgação de campanhas informativas e de utilidade pública, com foco no trânsito.