Vereador incentiva atuação de grafiteiros
Em reconhecimento ao valor do trabalho do grafiteiro para a cultura nacional, o vereador Sérgio Ribeiro (PV) cedeu uma das paredes de seu gabinete de trabalho na Câmara de Curitiba para que o artista Cleverson Paes Pacheco mostrasse sua arte. Café, como é conhecido, pintou a Ópera de Arame. “O mais importante no grafite é a expressão. É uma arte que humaniza o espaço urbano, dando cor e beleza aos muros da cidade”, argumenta o parlamentar, lembrando que projeto de sua autoria prevê a criação da Semana do Grafite.
O documento, que já recebeu pareceres favoráveis nas comissões permanentes do Legislativo, aguarda inclusão na pauta de votação em plenário. Conforme a proposta, a semana deve ser comemorada anualmente na última quinzena de março. Durante a semana, deverão ser organizados e liberados espaços públicos para que os grafiteiros mostrem seus trabalhos.
Movimento artístico
O grafite surgiu no Brasil na década de 70. Primeiro por meio das pichações poéticas e, depois, com a aplicação de desenhos moldados em máscaras de papelão com reprodução seriada. Segundo Sérgio Ribeiro, “esse tipo de intervenção artística ganhou adeptos rapidamente, tornando-se movimento artístico de grande influência, chamando a atenção de todo o País. Na década de 80, alguns grafiteiros tiveram seus trabalhos expostos na Bienal Internacional de Arte de São Paulo e passaram a ser requisitados para eventos de publicidade”.
O parlamentar comenta ainda que, com o apogeu do movimento hip hop, na década de 90, o grafite ampliou sua presença nas periferias e despertou a vocação artística de jovens de baixa renda. Hoje, está se incorporando à vida urbana de nossa cidade. A idéia do parlamentar é superar o preconceito de setores da sociedade, que confundem o grafite com pichação. “Em todas as regiões metropolitanas do País, centenas de projetos sociais usam o grafite como forma de inserção de jovens em ações de cidadania”, comenta.
Comemoração
Sérgio Ribeiro sugere que a Semana do Grafite inclua o dia 27 de março, data do falecimento, em 1987, de Alex Vallauri, que foi grafiteiro, pintor, artista gráfico, desenhista, cenógrafo e gravador.
O documento, que já recebeu pareceres favoráveis nas comissões permanentes do Legislativo, aguarda inclusão na pauta de votação em plenário. Conforme a proposta, a semana deve ser comemorada anualmente na última quinzena de março. Durante a semana, deverão ser organizados e liberados espaços públicos para que os grafiteiros mostrem seus trabalhos.
Movimento artístico
O grafite surgiu no Brasil na década de 70. Primeiro por meio das pichações poéticas e, depois, com a aplicação de desenhos moldados em máscaras de papelão com reprodução seriada. Segundo Sérgio Ribeiro, “esse tipo de intervenção artística ganhou adeptos rapidamente, tornando-se movimento artístico de grande influência, chamando a atenção de todo o País. Na década de 80, alguns grafiteiros tiveram seus trabalhos expostos na Bienal Internacional de Arte de São Paulo e passaram a ser requisitados para eventos de publicidade”.
O parlamentar comenta ainda que, com o apogeu do movimento hip hop, na década de 90, o grafite ampliou sua presença nas periferias e despertou a vocação artística de jovens de baixa renda. Hoje, está se incorporando à vida urbana de nossa cidade. A idéia do parlamentar é superar o preconceito de setores da sociedade, que confundem o grafite com pichação. “Em todas as regiões metropolitanas do País, centenas de projetos sociais usam o grafite como forma de inserção de jovens em ações de cidadania”, comenta.
Comemoração
Sérgio Ribeiro sugere que a Semana do Grafite inclua o dia 27 de março, data do falecimento, em 1987, de Alex Vallauri, que foi grafiteiro, pintor, artista gráfico, desenhista, cenógrafo e gravador.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba