Vereador fala sobre reunião do PMDB

por Assessoria Comunicação publicado 13/06/2006 13h50, última modificação 10/06/2021 07h46
Ao fazer uso da tribuna, na sessão plenária desta terça-feira (13), o vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) falou sobre a reunião da executiva do PMDB, na segunda-feira (12),  onde foi discutida a lei eleitoral e a composição da chapa para os pré-candidatos a deputados. “Temos a chapa completa para deputado estadual e 39 inscritos para federal”, afirmou.
Mensalão
O parlamentar disse, ainda, que o deputado Osmar Serraglio (PMDB), relator da CPI dos Correios, estava na reunião e comentou que tanto o ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, como o atual, Aldo Rebello, não forneceram a relação dos funcionários da Casa, que ele havia solicitado para facilitar seu trabalho. Segundo Serraglio, foi através da Receita Federal que se obteve o nome de mais de 60 funcionários que sacavam dinheiro diretamente nos bancos. O deputado esclareceu,  porém, que o acesso à lista só foi possível  no dia em que ia entregar o relatório. “Fiquei simplesmente chocado quando soube dos fatos”, finalizou Stephanes.
Assistencialismo
Outro tema abordado pelo vereador foram as propagandas de assistencialismo social que o governo Lula está fazendo. Todos esses programas de erradicação do trabalho infantil, o Bolsa Família, Bolsa Escola, entre outros, foram implantados por meu pai, Reinhold Stephanes, quando ministro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Eles são programas emergenciais e estão se tornando definitivos”, disse, acrescentando que assim o País vai quebrar, uma vez que o crescimento econômico está estagnado.
Ao pedir o aparte, o vereador Rui Hara (PSDB) fez menção a um artigo publicado recentemente, que afirmava que o Brasil investe 20 bilhões no social, em detrimento de programas que só minimizam, mas não são  solução dos problemas. “Falta sustentabilidade, está se investindo o que não se pode na área social”, explicou Hara.
Também a vereadora Nely Almeida (PSDB) lembrou que a Nação apresentou um crescimento de  apenas 3,5%. “Com esses investimentos vamos acabar quebrando”, falou a parlamentar, acrescentando que não esperava essa calamidade pública.