Vereador detalha proposta para guardadores de veículos

por Assessoria Comunicação publicado 24/04/2009 19h00, última modificação 24/06/2021 06h50
A proposta da criação de uma cooperativa para organizar os guardadores de veículos de Curitiba foi feita pelo vereador Francisco Garcez (PSDB), em conferência, nesta sexta-feira (24), na Câmara Municipal. O evento foi coordenado pelo vereador Jair Cézar (PSDB). O parlamentar adiantou que  um  projeto piloto de cooperativa dos guardadores será implantado no  bairro Boqueirão com apoio do Conselho Comunitário de Segurança da região. “Vamos aproveitar a experiência que o nosso Conseg vem realizando ao longo dos últimos anos com estes trabalhadores para colocarmos em prática esta ideia, que une trabalho e distribuição solidária da renda, sem onerar a sociedade”, disse.
A iniciativa prevê a contribuição voluntária das empresas privadas na formação do caixa da cooperativa, através da “adoção” dos guardadores de veículos. Isso sem prejuízo da eventual colaboração espontânea da comunidade em geral.  “O investimento social privado é uma das várias facetas da responsabilidade social. Empresas cada vez mais têm investido recursos em projetos sociais. Para tanto, algumas costumam fazer parcerias com o terceiro setor, em especial as entidades especializadas e organizadas em determinado segmento social”, afirmou Francisco Garcez.
No esclarecimento do vereador, “o projeto piloto da entidade dos guardadores de veículos do Boqueirão será regido por uma série de normas que orientam o relacionamento entre a cooperativa e os cooperados e destes entre si, preceitos que são conhecidos como princípios do cooperativismo. Adesão voluntária e livre onde todos os guardadores têm a liberdade de associar-se à cooperativa, independente da etnia, religião, posição social, cor, ideologia política ou credo, também está assegurada na sugestão de Francisco Garcez.
Para ele, a gestão democrática pelos membros da cooperativa vai fazer prevalecer a vontade dos associados. “Eles devem participar ativamente no estabelecimento de suas políticas e regras e na tomada de decisões, através da opinião e do voto, sem ingerência externa de ninguém”, concluiu.