Vereador debate controle de pombos

por Assessoria Comunicação publicado 27/09/2011 16h55, última modificação 11/08/2021 11h57
O vereador Professor Galdino (PSDB) trabalha em parceria com o Centro de Zoonoses e Vetores de Curitiba para elaboração de projetos voltados à questão dos animais que compõem a fauna urbana e pretende destinar recursos, de suas emendas orçamentárias, ao custeio de materiais que informem a população sobre o problema dos pombos na cidade.
E na última semana, o parlamentar se reuniu com biólogos e veterinários do Centro. Durante o encontro, foram discutidos os meios mais apropriados de controle da população de pombos no meio urbano. “A partir da conversa e da consulta a grupos de defesa animal, especialmente durante o I Congresso Brasileiro de Bioética e Direito dos Animais, promovido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no início deste mês, quando se discutiu o problema da defesa animal no Direito, chegou-se à conclusão que o investimento em meios de comunicação que informem a população sobre a responsabilidade em relação aos pombos, e às diversas espécies animais que compartilham o espaço urbano com o homem, é o caminho mais interessante”, disse o parlamentar.
Informações
“Antes de pensar em qualquer meio que imponha algo à população, é fundamental que a sociedade tenha acesso à informação e, a partir disso, tome suas próprias iniciativas acerca da responsabilidade que todos temos com esses animais”, lembrou Galdino, que decidiu investir, junto com o Centro de Zoonoses, em meios que informem a população, como cartazes e panfletos.
De acordo com a bióloga Cláudia Staudacher, do Centro de Zoonoses, é preciso que haja conscientização do impacto negativo que a ação de alimentar dos pombos traz para o homem e ao animal. “Você não está causando o bem para o animal, está escravizando esses bichos. Eles vivem em uma subcondição de vida”, comentou.
Migração
Cláudia ainda falou sobre a necessidade de se desconstruir a ideia que, ao não alimentar, os pombos estariam condenados à morte por fome. “Isso não é verdade. Esses animais, originalmente granívoros, comem de tudo na cidade. Se não houver a disponibilidade de alimento na cidade, vão naturalmente migrar para seus locais de origem”, explicou a bióloga.