Vereador critica situação das praias paranaenses
Com a proximidade da temporada de verão, o vereador Professor Galdino (PSDB) questionou, durante a sessão plenária extraordinária desta segunda-feira (14), a situação das praias no litoral paranaense. Na opinião do parlamentar, todos os anos a mesma cena se repete em relação ao esgoto a céu aberto, praias poluídas e risco à saúde.
Dados do último boletim do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em fevereiro deste ano, trazidos ao plenário por Galdino, mostram que dos 43 pontos de banho, apenas dois tinham condições de banho. “É o litoral do desmazelo, da incompetência”, disse o vereador. Segundo ele, não faltaram investimentos para implantação de sistemas de água e esgoto no litoral. “Nos últimos anos, foram investidos 392 milhões de dólares do Projeto de Saneamento Ambiental do Paraná (ParanáSan), cujo financiamento partiu do Japan Bank for International Cooperation, justamente para tal fim.”
De acordo com Galdino, reportagem publicada por jornal diário da capital paranaense em 2005 apontou que as praias do Paraná eram as piores do sul do País. “O resultado foi uma revolta por parte do governo Requião e asseclas, que espalharam outdoors pelo Paraná contra o jornal e promoveram ato de lavagem das calçadas da sede do veículo. Diante da atual situação, a população de Curitiba deveria estar lavando as calçadas do Palácio das Araucárias em repúdio ao descaso com o litoral do Estado”, disse.
Lamentou, ainda, resultado de pesquisa do Ministério do Trabalho, do início de novembro, que apontou o Paraná como o Estado em que os turistas brasileiros menos pretendem visitar na região Sul. Abordando a questão do saneamento, Galdino frisou que cada família gera, em média, 15 mil litros de esgoto por mês, potencializando o volume no período de alta temporada.
Fiscalização
A participação do Professor Galdino no 5o Fórum Senado Debate Brasil, em Brasília, no início do mês, também foi destacada por ele em plenário. O vereador representou a Câmara de Curitiba no evento. A proposta discutida foi a criação de uma rede de fiscalização e controle que interligue os legislativos estaduais e municipais através da internet. De acordo com Galdino, para a proposta se transformar em projeto de lei, é preciso que seja exaustivamente debatida nas esferas federal, estaduais e municipais. “Curitiba é uma das capitais que o senador Renato Casagrande (PSB-ES), autor da iniciativa, pretende visitar para debater o tema”, adiantou.
Galdino comentou que o grande mal das obras públicas no Brasil, discutidas no fórum, é a ausência de projetos consolidados que impeçam paralisações ou correções nas obras durante a execução. Também foi debatida a Copa Mundo de 2014, que, de acordo com André Luiz Mendes, do Tribunal de Contas da União (TCU), passados quase dois anos do anúncio que o Brasil será sede, nenhum esboço sobre as obras necessárias foi apresentado ainda.
Elogio
Ainda sobre a viagem a Brasília, Galdino informou aos demais vereadores que o Tribunal de Contas do Paraná foi elogiado pela parceria que fez com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR), na fiscalização de obras e por exibir dos municípios de todo o Paraná uma cartilha de normas que devem ser rigorosamente seguidas.
Dados do último boletim do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em fevereiro deste ano, trazidos ao plenário por Galdino, mostram que dos 43 pontos de banho, apenas dois tinham condições de banho. “É o litoral do desmazelo, da incompetência”, disse o vereador. Segundo ele, não faltaram investimentos para implantação de sistemas de água e esgoto no litoral. “Nos últimos anos, foram investidos 392 milhões de dólares do Projeto de Saneamento Ambiental do Paraná (ParanáSan), cujo financiamento partiu do Japan Bank for International Cooperation, justamente para tal fim.”
De acordo com Galdino, reportagem publicada por jornal diário da capital paranaense em 2005 apontou que as praias do Paraná eram as piores do sul do País. “O resultado foi uma revolta por parte do governo Requião e asseclas, que espalharam outdoors pelo Paraná contra o jornal e promoveram ato de lavagem das calçadas da sede do veículo. Diante da atual situação, a população de Curitiba deveria estar lavando as calçadas do Palácio das Araucárias em repúdio ao descaso com o litoral do Estado”, disse.
Lamentou, ainda, resultado de pesquisa do Ministério do Trabalho, do início de novembro, que apontou o Paraná como o Estado em que os turistas brasileiros menos pretendem visitar na região Sul. Abordando a questão do saneamento, Galdino frisou que cada família gera, em média, 15 mil litros de esgoto por mês, potencializando o volume no período de alta temporada.
Fiscalização
A participação do Professor Galdino no 5o Fórum Senado Debate Brasil, em Brasília, no início do mês, também foi destacada por ele em plenário. O vereador representou a Câmara de Curitiba no evento. A proposta discutida foi a criação de uma rede de fiscalização e controle que interligue os legislativos estaduais e municipais através da internet. De acordo com Galdino, para a proposta se transformar em projeto de lei, é preciso que seja exaustivamente debatida nas esferas federal, estaduais e municipais. “Curitiba é uma das capitais que o senador Renato Casagrande (PSB-ES), autor da iniciativa, pretende visitar para debater o tema”, adiantou.
Galdino comentou que o grande mal das obras públicas no Brasil, discutidas no fórum, é a ausência de projetos consolidados que impeçam paralisações ou correções nas obras durante a execução. Também foi debatida a Copa Mundo de 2014, que, de acordo com André Luiz Mendes, do Tribunal de Contas da União (TCU), passados quase dois anos do anúncio que o Brasil será sede, nenhum esboço sobre as obras necessárias foi apresentado ainda.
Elogio
Ainda sobre a viagem a Brasília, Galdino informou aos demais vereadores que o Tribunal de Contas do Paraná foi elogiado pela parceria que fez com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR), na fiscalização de obras e por exibir dos municípios de todo o Paraná uma cartilha de normas que devem ser rigorosamente seguidas.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba