Vereador critica decisão boliviana
O vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) comentou, na tribuna da Câmara de Curitiba, nesta segunda-feira (08), a situação brasileira em relação ao gás e à Bolívia, que, por decisão do presidente, Evo Morales, decretou a nacionalização do produto. A medida prejudica a Petrobras e outras empresas, que terão de passar o controle acionário à estatal boliviana de gás e petróleo.
Para o vereador, “é inadmissível que tenham sido gastos bilhões de dólares em investimentos na Bolívia e agora tirem das mãos dos brasileiros”, disse Stephanes Júnior.
O parlamentar comentou, ainda, não concordar com a posição de Morales, que afirmou que o gás deverá ficar mais caro, porém somente depois da eleição presidencial no Brasil, “para que não atrapalhe a campanha do amigo Lula”. “O presidente deveria estar preocupado com os interesses do país e da população em geral e não se prevalecer de questões políticas”, indignou-se Stephanes Júnior.
“Lula tem assessoria muito fraca, pois, neste momento, negócio é negócio, amigos à parte. Isso não está sendo um pacto comercial. Uma medida desta envergadura também deve obedecer aos interesses do Brasil”, disse a vereadora Julieta Reis (PSB).
O vereador Paulo Salamuni (PV) lembrou que é necessária uma análise maior do que acontece, já que a América Latina é quem mais elege presidentes populistas. “Não se pode somente criticar quem está no poder, afinal foi eleito pela maioria da população. Há muitos fatos envolvidos de anos atrás. Não estou defendendo o presidente, mas não podemos ter este comportamento subjetivo”, explicou Salamuni.
Para o vereador, “é inadmissível que tenham sido gastos bilhões de dólares em investimentos na Bolívia e agora tirem das mãos dos brasileiros”, disse Stephanes Júnior.
O parlamentar comentou, ainda, não concordar com a posição de Morales, que afirmou que o gás deverá ficar mais caro, porém somente depois da eleição presidencial no Brasil, “para que não atrapalhe a campanha do amigo Lula”. “O presidente deveria estar preocupado com os interesses do país e da população em geral e não se prevalecer de questões políticas”, indignou-se Stephanes Júnior.
“Lula tem assessoria muito fraca, pois, neste momento, negócio é negócio, amigos à parte. Isso não está sendo um pacto comercial. Uma medida desta envergadura também deve obedecer aos interesses do Brasil”, disse a vereadora Julieta Reis (PSB).
O vereador Paulo Salamuni (PV) lembrou que é necessária uma análise maior do que acontece, já que a América Latina é quem mais elege presidentes populistas. “Não se pode somente criticar quem está no poder, afinal foi eleito pela maioria da população. Há muitos fatos envolvidos de anos atrás. Não estou defendendo o presidente, mas não podemos ter este comportamento subjetivo”, explicou Salamuni.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba