Vereador comenta novo programa estudantil

por Assessoria Comunicação publicado 15/02/2011 19h35, última modificação 05/08/2021 14h50
O líder do PT na Câmara de Curitiba, vereador Pedro Paulo, comentou, nesta semana, o anúncio do Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) pela presidente Dilma Rousseff. Para o parlamentar, o programa tem como objetivo ampliar o acesso à educação profissional na rede pública para jovens do ensino médio e trabalhadores sem formação. Será composto por conjunto de ações voltadas para quem deseja fazer curso técnico, mas não tem como pagar. O aluno que concluiu o ensino médio poderá pegar  financiamento pelo Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) para estudar em escolas técnicas privadas também de nível médio.
“Hoje milhares vagas de empregos deixam de ser ocupadas pela falta de mão de obra qualificada . A ampliação do acesso ao ensino técnico é vital para o crescimento sustentável da economia do nosso país”, salienta o parlamentar.
O Instituto Federal do Paraná (IFPR), criado em 2008 na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já forma técnicos em várias unidades implantadas em cidades polos (Assis Chateaubriand, Campo Largo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina, Paranaguá, Paranavaí, Telêmaco Borba, Umuarama) e a meta do governo federal é chegar em 2016 capacitando 5 mil estudantes por ano.
Nova campanha
“Campanha é importante, mas não o suficiente para acesso e retorno de jovens à escola”, diz Pedro Paulo ao analisar a campanha “Criança e Adolescente na Escola: essa lição é para todos!”, lançada pelo Ministério Público do Paraná e Secretaria da Educação (Seed), na segunda-feira (14), para mobilizar crianças, adolescentes e jovens a voltarem à escola. “Campanhas deste tipo são sempre importantes e devem ser permanentes. O que faltam hoje, e isso é grave, são escolas suficientes para garantir o acesso e também o retorno de muitos jovens à rede pública de educação. Essa é a primeira lição a ser cumprida pelo poder público”, afirma Pedro Paulo.
Acesso e permanência dos jovens na escola ainda dependem de outros fatores, como corpo docente completo e bem remunerado, recursos suficientes à manutenção do espaço físico escolar e um projeto político-pedagógico condizente, dentre outros.