Vereador comenta morte do seu pai em assalto

por Assessoria Comunicação publicado 21/02/2006 16h55, última modificação 08/06/2021 08h18
O vereador Tico Kuzma (PPS) teve seu pai assassinado na quinta-feira passada (16). O delegado de polícia aposentado Leônidas Kuzma foi morto em assalto. Na sessão plenária desta segunda-feira (20), na Câmara de Curitiba, o parlamentar comentou  o assunto.
“Temos que ser fortes, para lutarmos contra qualquer forma de violência, para que aqueles que nos são queridos e foram retirados do nosso convívio abruptamente não tenham partido em vão. Não podemos permitir que sejam apenas mais um dado estatístico na Secretaria da Segurança e, sim que, a agressão que sofreram ou a morte prematura sejam para nós um clamor de "paz urbana" e "Justiça". Assim, autoridades responsáveis e toda a sociedade devem trabalhar em conjunto para construir essa paz e unir todas as forças possíveis para lutar, mais do que nunca.
Hoje estamos tristes porque uma vida nos foi tirada. Um homem bom que gostava de viver e fez de sua vida um objetivo de luta constante por justiça, que trabalhou para manter a paz e defendia a não violência, foi vítima dessa mesma violência que assola nossa civilização.
Não foi a vontade de Deus que nos tirou o Leônidas; Deus não quer a morte, Deus não quer o mal. Deus é vida e Leônidas se foi por ser mais uma vítima de uma sociedade que exclui e amedronta, mata e rouba.  Infelizmente, o ser humano é incapaz de compreender a vida e por isso a fere e destrói. Com certeza Deus mesmo não querendo a morte, não querendo o sofrimento o acolheu em seu coração. Agora, nos resta lembrar de seu caráter, da sua honestidade, do seu senso de justiça e da sua vontade de viver...
Como político e representante do povo, clamo por justiça e segurança para todos. Sabemos da violência crescente na nossa cidade e também que essa violência possui diversas faces e múltiplos fatores que, de certa forma, contribuem para seu crescimento. Sabemos que pode levar alguns anos para extirpar algumas dessas causas geradoras de violência, mas o que não posso deixar passar em branco é que pessoas inocentes estão sendo vítimas e perdendo as suas vidas, destruindo famílias e sonhos, causando tristezas e gerando ansiedades; levando a insegurança total a pessoas como nós, que acreditam num futuro melhor, mais justo, leal, humano e feliz, onde a paz tão sonhada seja uma realidade constante e presente. Esse é o nosso ideal.
Assim, não podemos perder a nossa esperança permanente contra a violência e de termos, com isso, realmente, mais paz.”