Vereador cobra travessia para pedestres em rodovia

por Assessoria Comunicação publicado 07/08/2009 15h30, última modificação 25/06/2021 07h22
O vereador Denílson Pires (DEM) afirma que  os moradores do bairro Sítio Cercado estariam tendo problemas com a concessionária Autopista Litoral Sul, do grupo OHL Brasil, cujas alterações na rodovia pedagiada atrapalhariam o trânsito das pessoas. O parlamentar diz acumular queixas dos moradores sobre a colocação de arame farpado, a abertura de valas para o escoamento de águas e a instalação de barreiras nas laterais da BR- 476, sem que a concessionária ofereça opções de travessia aos habitantes da região.
Desde o início da legislatura, o vereador tem procurado solucionar o impasse gerado pela falta de alças de acesso à rodovia após a implantação do Contorno Leste, agora administrado pela Autopista Litoral Sul. Uma parceira constante nessas reivindicações é a União das Associações e Clubes de Mães da Regional Bairro Novo (Unarban), entidade que reúne há quatro anos associações e clubes voltados para a proteção dos interesses da população dos bairros Sítio Cercado, Bairro Novo, Umbará e Ganchinho.
O desentendimento entre a empresa e os moradores da região já provocou uma proposição do parlamentar, protocolada em junho deste ano, e a criação de um grupo de trabalho com outros vereadores da Câmara Municipal. Nesta quinta-feira (6), Denílson, acompanhado destes parlamentares,  esteve reunido com o secretário municipal de Governo, Rui Hara, a fim de obter mais informações sobre o andamento das negociações da prefeitura com a concessionária. "No dia 26 de maio, eu já havia me reunido com os dirigentes da OHL para explicar os transtornos que a população está sofrendo. Ao invés de cooperarem, o que eles fizeram foi escavar valetas, instalar cercas de arame farpado e fixar barreiras de ferro no local, impossibilitando o  direito de ir e vir da população. Elas não têm mais como ir nem no supermercado", desabafa o vereador.
Nos próximos dias, Denílson participará de novas reuniões para tratar da questão, indo com o grupo até a sede da OHL Brasil, em Joinville, e à Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e Ministério dos Transportes, em Brasília.