Vereador cobra ações preventivas contra dengue e zika

por Assessoria Comunicação publicado 03/02/2016 12h00, última modificação 05/10/2021 10h49

“Os jornais desta quarta-feira [3] dizem que a dengue avançou 28% em uma semana no Paraná, com 751 novas confirmações de casos segundo a Secretaria de Estado da Saúde”, alertou o vereador Tito Zeglin (PDT), hoje, na Câmara Municipal de Curitiba. “É um assunto muito sério, até pela proximidade da nossa cidade com Paranaguá [que adiou o carnaval para julho, dado a incidência da doença no município]”, comentou o parlamentar.

Questionando quais medidas preventivas já foram tomadas na capital do Paraná, Zeglin citou a ação da Câmara de Vereadores, que aprovou há dois anos uma lei municipal autorizando o ingresso de agentes de combate a endemias em imóveis abandonados – norma 14.350/2013, sugerida por Geovane Fernandes (PTB). “Estamos falando pouco disso”, afirmou o pedetista. Valdemir Soares (PRB) concordou com o parlamentar, destacando que a prevenção é importante e “pode evitar que essas doenças atinjam a população”.

Drenagem
Tito Zeglin discordou de a Comissão de Legislação, em abril de 2015, ter arquivado projeto que autorizava a Prefeitura de Curitiba a realizar obras de drenagem e manejo de águas pluviais em áreas particulares (005.00021.2015). “A cidade precisa dessas obras, mas o Executivo não pode atuar, não pode pôr as máquinas para trabalhar dentro desses terrenos particulares”, reclamou.

A proposta permitiria que a prefeitura realizasse intervenções quando houvesse interesse público, diante do risco de dano. A intervenção necessitaria do consentimento do proprietário e serviria exclusivamente para obras galerias e poços de visita. De acordo com Zeglin, com o crescimento da cidade e a redução da permeabilidade do solo, muitas das galerias pluviais construídas no passado estão sobrecarregadas.

O vereador explicou que as enxurradas causadas por fortes chuvas podem estourar e alagar o interior das casas. “São verdadeiras "bombas-relógio" que acabam "explodindo" dentro de áreas particulares, causando danos muitas vezes irreparáveis aos moradores”, defendeu.