Vereador anuncia solidariedade a senador

por Assessoria Comunicação publicado 24/08/2009 20h00, última modificação 25/06/2021 09h24
O presidente da comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara de Curitiba, vereador Jair Cézar (PSDB), enalteceu a atitude do  senador paranaense Flávio Arns (PT-PR), que anunciou o desligamento de seu partido. O parlamentar curitibano analisou que foi uma atitude correta. Ainda no plenário, durante a sessão desta segunda-feira (24), Jair Cézar foi “solidário ao senador”, manifestando seu ponto de vista em votos de louvor.
Para o vereador tucano, “os partidos também precisam ter postura ética. A cobrança não deve se restringir apenas aos seus militantes. Cabe ao partido assegurar que os limites da seriedade e coerência política sejam preservados”, completou. Na opinião do parlamentar, “Flávio Arns  não se deixou levar pelo interesse político dos demais senadores, que votaram pelo arquivamento das denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMBD-AP). Arns disse estar ‘envergonhado’ por ser filiado ao PT porque, para ele, o partido ‘rasgou a página fundamental de sua constituição, que é a ética’"..
O arquivamento de cinco representações e seis denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP),  foi confirmado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, na semana passada. As denúncias contra Sarney foram apresentadas ao Conselho de Ética pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), sendo que duas contam também com a assinatura do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Das representações contra o presidente do Senado, duas são do PSOL e três, do PSDB.
Desligamento
Jair Cézar informou aos demais vereadores que Arns investiga no Tribunal Regional Eleitoral  (TRE) a possibilidade de desligamentos em casos como esse, “em que o partido fere o código de ética”.  Os comentários do vereador tiveram aparte da colega Professora Josete (PT), que discordou. A parlamentar não concorda com as ações político-partidárias do senador e considerou que essa “decisão deveria ter sido tomada antes”,  porque, ao seu ver, Arns não  pactua com a cartilha petista.