Vereador alerta sobre perigo da aranha marrom
Preocupado com a saúde da população devido ao aumento das temperaturas nas últimas semanas, o vereador Tico Kuzma (PSB) fez um alerta, na Câmara de Curitiba, sobre os perigos da picada da aranha marrom. “Elas não são agressivas, picam somente quando se sentem ameaçadas, mas a picada pode levar à morte,” explicou Kuzma, lembrando que elas aparecem com o calor.
Kuzma recebeu de Sezifredo Paz, diretor do Centro de Saúde Ambiental da prefeitura, cartilha com informações e cuidados técnicos que são tomados pela Secretaria Municipal da Saúde. A cartilha mostra que as aranhas têm hábitos noturnos e alojam-se em lugares quentes e secos, habitam cascas de árvores, fenda de muros, paredes, atrás de quadros, forros, pilhas de tijolos, entulhos e roupas, sapatos e camas. “Elas têm cor marrom amarelado ou castanho escuro. Por isso, são chamadas de aranha marrom. Têm o corpo pequeno, pelos curtos e escassos. Constróem teias irregulares com aspecto de algodão esfiapado”, informou o vereador.
Kuzma destacou, ainda, que os mutirões contra a dengue, realizados pela prefeitura, também ajudaram a diminuir os acidentes por picada de aranha marrom. “Os mutirões consistem em fazer, em dias específicos, limpeza compartilhada, entre Prefeitura e moradores, de áreas externas de residências, margens de rios e terrenos baldios.”
Entre as aranhas venenosas existentes no Brasil, a marrom, do gênero Loxosceles, é a mais comum e a maioria dos acidentes notificados se concentra principalmente no sul do Brasil. Em Curitiba, segundo dados do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, somente no ano passado, houve quase dois mil casos de acidentes por picada de aranha marrom.
Cuidados
O parlamentar explica que é importante o cidadão prevenir e fazer a sua parte. Alguns cuidados podem ser úteis, como observar roupas e calçados antes de vesti-los e roupas de cama e banho antes de usá-las, fazer limpeza periódica atrás de quadros, painéis e objetos pendurados; evitar o acúmulo de materiais de construção, caixas, jornais e revistas; vedar frestas, buracos na parede, assoalhos e forros.
Picada
A picada é praticamente imperceptível e raramente se evidencia lesão imediata. Nas primeiras horas, lembra picada de inseto. O fato destas aranhas ficarem escondidas nos calçados, roupas e cama facilita o acidente, que é indolor e, somente após 12 a 14 horas, surgem os primeiros sinais e sintomas. Entre eles, há inchaço, eritema, dor local e queimação com ou sem coceira, podendo surgir bolha e necrose (morte do tecido). O veneno da aranha pode causar hemorragia de grau leve a grave, complicando com insuficiência renal, anemia aguda e morte.
Socorro
Com a suspeita da picada, a primeira medida é procurar uma unidade de saúde e informar se a aranha foi vista próximo ao local do acidente. “A picada da aranha é um tipo de caso de envenenamento. Portanto, de urgência médica e que deve ser prontamente atendido”, lembrou Kuzma.
Kuzma recebeu de Sezifredo Paz, diretor do Centro de Saúde Ambiental da prefeitura, cartilha com informações e cuidados técnicos que são tomados pela Secretaria Municipal da Saúde. A cartilha mostra que as aranhas têm hábitos noturnos e alojam-se em lugares quentes e secos, habitam cascas de árvores, fenda de muros, paredes, atrás de quadros, forros, pilhas de tijolos, entulhos e roupas, sapatos e camas. “Elas têm cor marrom amarelado ou castanho escuro. Por isso, são chamadas de aranha marrom. Têm o corpo pequeno, pelos curtos e escassos. Constróem teias irregulares com aspecto de algodão esfiapado”, informou o vereador.
Kuzma destacou, ainda, que os mutirões contra a dengue, realizados pela prefeitura, também ajudaram a diminuir os acidentes por picada de aranha marrom. “Os mutirões consistem em fazer, em dias específicos, limpeza compartilhada, entre Prefeitura e moradores, de áreas externas de residências, margens de rios e terrenos baldios.”
Entre as aranhas venenosas existentes no Brasil, a marrom, do gênero Loxosceles, é a mais comum e a maioria dos acidentes notificados se concentra principalmente no sul do Brasil. Em Curitiba, segundo dados do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, somente no ano passado, houve quase dois mil casos de acidentes por picada de aranha marrom.
Cuidados
O parlamentar explica que é importante o cidadão prevenir e fazer a sua parte. Alguns cuidados podem ser úteis, como observar roupas e calçados antes de vesti-los e roupas de cama e banho antes de usá-las, fazer limpeza periódica atrás de quadros, painéis e objetos pendurados; evitar o acúmulo de materiais de construção, caixas, jornais e revistas; vedar frestas, buracos na parede, assoalhos e forros.
Picada
A picada é praticamente imperceptível e raramente se evidencia lesão imediata. Nas primeiras horas, lembra picada de inseto. O fato destas aranhas ficarem escondidas nos calçados, roupas e cama facilita o acidente, que é indolor e, somente após 12 a 14 horas, surgem os primeiros sinais e sintomas. Entre eles, há inchaço, eritema, dor local e queimação com ou sem coceira, podendo surgir bolha e necrose (morte do tecido). O veneno da aranha pode causar hemorragia de grau leve a grave, complicando com insuficiência renal, anemia aguda e morte.
Socorro
Com a suspeita da picada, a primeira medida é procurar uma unidade de saúde e informar se a aranha foi vista próximo ao local do acidente. “A picada da aranha é um tipo de caso de envenenamento. Portanto, de urgência médica e que deve ser prontamente atendido”, lembrou Kuzma.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba