Vereador alerta para desafio dos migrantes
Curitiba pode ganhar a Semana do Migrante. A proposta, do vereador Tito Zeglin (PDT), em apreciação no Legislativo, “é chamar a atenção da sociedade e da Igreja para a questão da migração, que, a cada ano, torna-se mais desafiadora”. A idéia é que a comemoração seja anual, na semana que coincida com o 25 de junho, que corresponde ao Dia Nacional do Migrante.
Ao justificar sua iniciativa, o parlamentar destaca que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu, em assembléia geral, em 1979, que o Dia Nacional do Migrante seria comemorado no dia 25 de junho. Os bispos colocaram a idéia em prática e a data é celebrada anualmente. Mas, na sua opinião, até a Campanha da Fraternidade de 1980, pouco se fez em torno da data comemorativa.
Em 1985, foi fundado o Serviço Pastoral dos Migrantes e, um anos depois, passou-se a comemorar a Semana do Migrante. “Este é um momento forte de conscientização e de acolhida da migrante. Acontece todos os anos, em âmbito nacional, na terceira semana de junho e acompanha a reflexão da Campanha da Fraternidade. “A globalização disseminou intensa e indiscriminada incorporação da modernidade, tecnologia e concentração do conhecimento, do capital e da riqueza no campo e na cidade. Porém, este fenômeno trouxe a contrapartida nefasta do aumento da pobreza, da miséria e da exclusão social e tem provocado significativos fluxos migratórios de trabalhadores rurais, cuja necessidade de sobrevivência força-os a buscar temporariamente atividades agrícolas dentro do próprio Estado, fora dele e até mesmo em outros países”, argumenta.
Sonho
Segundo Zeglin, “migrar já é acontecimento que se incorporou à vida de quem é pobre, mas também é constitutivo do sonho e da utopia das pessoas que acreditam num futuro com mais dignidade e justiça”. No projeto apresentado na Câmara, o parlamentar ilustra sua defesa com números e desafios dos migrantes.
Ao justificar sua iniciativa, o parlamentar destaca que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu, em assembléia geral, em 1979, que o Dia Nacional do Migrante seria comemorado no dia 25 de junho. Os bispos colocaram a idéia em prática e a data é celebrada anualmente. Mas, na sua opinião, até a Campanha da Fraternidade de 1980, pouco se fez em torno da data comemorativa.
Em 1985, foi fundado o Serviço Pastoral dos Migrantes e, um anos depois, passou-se a comemorar a Semana do Migrante. “Este é um momento forte de conscientização e de acolhida da migrante. Acontece todos os anos, em âmbito nacional, na terceira semana de junho e acompanha a reflexão da Campanha da Fraternidade. “A globalização disseminou intensa e indiscriminada incorporação da modernidade, tecnologia e concentração do conhecimento, do capital e da riqueza no campo e na cidade. Porém, este fenômeno trouxe a contrapartida nefasta do aumento da pobreza, da miséria e da exclusão social e tem provocado significativos fluxos migratórios de trabalhadores rurais, cuja necessidade de sobrevivência força-os a buscar temporariamente atividades agrícolas dentro do próprio Estado, fora dele e até mesmo em outros países”, argumenta.
Sonho
Segundo Zeglin, “migrar já é acontecimento que se incorporou à vida de quem é pobre, mas também é constitutivo do sonho e da utopia das pessoas que acreditam num futuro com mais dignidade e justiça”. No projeto apresentado na Câmara, o parlamentar ilustra sua defesa com números e desafios dos migrantes.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba