Vereador alerta para a separação do lixo
Atento às declarações do Ministério Público do Paraná, propondo que os municípios criem leis tornando obrigatória a separação do lixo reciclável nas residências e empresas, o vereador Tico Kuzma (PSB) resolveu fazer experiência e verificar como está a consciência da população. O secretário José Antônio Andreguetto, do Meio Ambiente, adianta que 22% do lixo produzido na cidade são separados na fonte, colocando Curitiba como uma das capitais que mais recicla materiais.
Kuzma disse que resolveu verificar na prática a declaração do promotor de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos: “o cidadão não pode separar só pela sua consciência.” Segundo o vereador, as declarações do promotor chamaram sua atenção e, por isso, passou a observar o comportamento das pessoas. Após visitar a Usina de Valorização de Rejeitos, em Campo Magro, administrada pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba, e conhecer sobre os materiais recicláveis, decidiu sair em algumas ruas da cidade, em bairros diferentes, e recolher o lixo das casas.
Experiência
O vereador saiu na frente do caminhão do lixo e recolheu os resíduos que iriam para o Aterro do Caximba. Após a coleta, levou o material ao projeto da Prefeitura, que organiza os carrinheiros, chamado de Eco Cidadão, no Capão Raso, e lá fez a separação do lixo. Do total recolhido pelo vereador, quase 80% eram rejeitos, sendo os outros 20% materiais recicláveis e que podiam ser facilmente separados em casa e não precisariam ocupar espaço no aterro sanitário. “Do total do material reciclável encontrado no lixo, quase 9% eram plásticos, cerca de 10% papéis e o restante metal e vidro”, comenta.
O vereador observou que algumas pessoas até separam o lixo corretamente. Entretanto, na hora de colocar esse material para coleta, misturam tudo, deixando os sacos no mesmo horário do lixo comum. “Não adianta apenas separarmos. Temos que observar os horários do caminhão do ‘Lixo que não é lixo’ ou entregarmos os materiais separados para os coletores que passam na rua", explicou Kuzma.
Recicláveis
Outro fato percebido pelo parlamentar na experiência é que as pessoas ainda jogam no lixo comum materiais facilmente identificados como recicláveis, como, por exemplo, garrafas pet, embalagens de xampu e caixas de papelão. “Estamos jogando dinheiro no lixo. O cidadão pode e deve separar um pouco mais", falou o vereador.
Segundo Kuzma, as pessoas devem se esforçar um pouco mais, porque, além da questão ambiental e do futuro do planeta, agora também temos a preocupação com o Aterro da Caximba, que está com a sua capacidade quase esgotada. "Se cada um separar um pouquinho mais na sua casa, poderemos evitar que daqui alguns meses não tenhamos lugar para colocar o lixo. Chegou a hora de cada um fazer a sua parte", comentou o parlamentar.
Andreguetto informou o vereador sobre a legislação. A lei municipal já obriga a separação do lixo. Entretanto, o enfoque da atuação e fiscalização da Secretaria começou com os geradores de lixos hospitalares e, recentemente, com os grandes geradores, mas também vem trabalhando na conscientização de pequenos geradores e até aplicando multas naqueles que não cumprem a obrigação de separar o lixo.
Transformação
Ainda segundo Andregueto, a nova indústria proposta pelo consórcio vai reciclar, transformar em adubo e em material energético as cerca de 2,4 mil toneladas de lixo geradas diariamente pela população de Curitiba e de outros 15 municípios, que, hoje, vão para o Aterro da Caximba. Restará apenas uma parcela de 15% de rejeitos já processados e que poderá ser tratada em aterro sanitário. Esse rejeito tem baixo teor de umidade e está livre de matéria orgânica. "A nova indústria será modelo e terá papel fundamental na questão ambiental, mas é importante que cada vez mais o cidadão separe o lixo na origem, ou seja, na sua casa," finalizou o secretário.
Kuzma disse que resolveu verificar na prática a declaração do promotor de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos: “o cidadão não pode separar só pela sua consciência.” Segundo o vereador, as declarações do promotor chamaram sua atenção e, por isso, passou a observar o comportamento das pessoas. Após visitar a Usina de Valorização de Rejeitos, em Campo Magro, administrada pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba, e conhecer sobre os materiais recicláveis, decidiu sair em algumas ruas da cidade, em bairros diferentes, e recolher o lixo das casas.
Experiência
O vereador saiu na frente do caminhão do lixo e recolheu os resíduos que iriam para o Aterro do Caximba. Após a coleta, levou o material ao projeto da Prefeitura, que organiza os carrinheiros, chamado de Eco Cidadão, no Capão Raso, e lá fez a separação do lixo. Do total recolhido pelo vereador, quase 80% eram rejeitos, sendo os outros 20% materiais recicláveis e que podiam ser facilmente separados em casa e não precisariam ocupar espaço no aterro sanitário. “Do total do material reciclável encontrado no lixo, quase 9% eram plásticos, cerca de 10% papéis e o restante metal e vidro”, comenta.
O vereador observou que algumas pessoas até separam o lixo corretamente. Entretanto, na hora de colocar esse material para coleta, misturam tudo, deixando os sacos no mesmo horário do lixo comum. “Não adianta apenas separarmos. Temos que observar os horários do caminhão do ‘Lixo que não é lixo’ ou entregarmos os materiais separados para os coletores que passam na rua", explicou Kuzma.
Recicláveis
Outro fato percebido pelo parlamentar na experiência é que as pessoas ainda jogam no lixo comum materiais facilmente identificados como recicláveis, como, por exemplo, garrafas pet, embalagens de xampu e caixas de papelão. “Estamos jogando dinheiro no lixo. O cidadão pode e deve separar um pouco mais", falou o vereador.
Segundo Kuzma, as pessoas devem se esforçar um pouco mais, porque, além da questão ambiental e do futuro do planeta, agora também temos a preocupação com o Aterro da Caximba, que está com a sua capacidade quase esgotada. "Se cada um separar um pouquinho mais na sua casa, poderemos evitar que daqui alguns meses não tenhamos lugar para colocar o lixo. Chegou a hora de cada um fazer a sua parte", comentou o parlamentar.
Andreguetto informou o vereador sobre a legislação. A lei municipal já obriga a separação do lixo. Entretanto, o enfoque da atuação e fiscalização da Secretaria começou com os geradores de lixos hospitalares e, recentemente, com os grandes geradores, mas também vem trabalhando na conscientização de pequenos geradores e até aplicando multas naqueles que não cumprem a obrigação de separar o lixo.
Transformação
Ainda segundo Andregueto, a nova indústria proposta pelo consórcio vai reciclar, transformar em adubo e em material energético as cerca de 2,4 mil toneladas de lixo geradas diariamente pela população de Curitiba e de outros 15 municípios, que, hoje, vão para o Aterro da Caximba. Restará apenas uma parcela de 15% de rejeitos já processados e que poderá ser tratada em aterro sanitário. Esse rejeito tem baixo teor de umidade e está livre de matéria orgânica. "A nova indústria será modelo e terá papel fundamental na questão ambiental, mas é importante que cada vez mais o cidadão separe o lixo na origem, ou seja, na sua casa," finalizou o secretário.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba