Vereador agradece força de colegas

por Assessoria Comunicação publicado 05/10/2006 17h40, última modificação 11/06/2021 10h12
O vereador Rui Hara (PSDB), quinto colocado entre os parlamentares da Câmara mais votados para a Assembléia Legislativa, mas que não conseguiu alcançar a vaga apesar dos 34.389 votos, usou a tribuna para agradecimentos, na sessão plenária desta quarta-feira (04).
Engessado pelo quociente eleitoral, que o deixou na primeira suplência, o parlamentar fez questão de agradecer aos companheiros da Casa pela boa votação recebida dia 1º. “Sinto-me orgulhoso por ter enfrentado uma campanha atípica, difícil e, ao mesmo tempo, conquistado um honroso quinto lugar entre os candidatos mais votados que integram o Legislativo curitibano”, disse Hara, lembrando que a dificuldade foi maior por seu partido ter saído com chapa própria, porém sem candidato a governador.
Hara falou que era seu sonho representar Curitiba e Região Metropolitana na Assembléia Legislativa, especialmente “num momento em que o País necessita repensar seus valores, assim como buscar novos caminhos de crescimento”.
Para muitos dos vereadores que o ouviram, sua competência e seriedade poderão ser de grande valia num possível aproveitamento, como já aconteceu anteriormente, quando foi convidado para a Secretaria Municipal de Assuntos Metropolitanos.
Crescimento global
Hara também fez considerações importantes sobre o segundo turno das eleições majoritárias, que aliás, a seu ver, “deveria ser uma regra e não exceção”. Favorável às discussões sobre temas relevantes que envolvem o futuro do Brasil, o vereador afirmou que “a população pode e deve acompanhar os debates, para ter condições de analisar cada uma das propostas para o Estado e o País”.
Rui Hara é médico, tem mais de um mandato no Legislativo, e sempre foi respeitado por seus posicionamentos. Ocupou a liderança de governo e foi secretário municipal. Toda esta experiência motivou uma reflexão sobre os destino do País, que, em sua opinião, “perdeu o bonde do crescimento global. Enquanto outros países registram níveis entre 8% e 9%  em vários setores, o Brasil ainda amarga irrisórios 4%”. Hara ainda se referiu a questões como a reforma tributária, política, previdenciária e trabalhista “como essenciais”.