Valêncio Xavier pode dar nome à escola

por Assessoria Comunicação publicado 12/12/2008 19h05, última modificação 22/06/2021 10h01
A importância do escritor e tradutor Valêncio Xavier Niculitcheff para o crescimento da literatura paranaense e brasileira foi tanta que seus livros serviram de base para o curso de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), inseridos pela professora e pesquisadora Marta Morais da Costa.
Recentemente falecido, o também cineasta, que criou a Cinemateca do Museu Guido Viaro, em 1975, deixou marcada sua passagem na história da mídia paranaense. Amigo particular e sensibilizado com o trabalho do grande escritor, o vereador Jairo Marcelino (PDT) indicou seu nome para uma das escolas da rede municipal de ensino. “Não poderia ser outra a nossa atitude em razão da valiosa contribuição deixada pelo Valêncio no campo das artes, que servem de exemplo e meio de estudo”, assinalou o parlamentar, destacando, ainda, sua atuação no cinema como diretor, montador, roteirista e consultor.
Carreira
Valêncio Xavier escolheu Curitiba como sua terra de adoção. Aqui trabalhou, conquistou prêmios em todas as áreas de atuação, com registros na imprensa televisiva. Nasceu em São Paulo capital, em 1933, e foi definido como uma pessoa “generosa, cuja simplicidade era evidente, até para reconhecer a qualidade estética de sua obra, como se a literatura fosse um jogo ou uma divertida brincadeira.” Com uma propriedade especial para a literatura, que “era a liberdade de pensamento e posicionamento frente às causas do dia-a-dia, Valêncio Xavier deixou obras publicadas que serviram de enredo para filmes e episódios de TV. Também abriu oportunidades de carreira para vários cineastas, identificados como integrantes da Geração Cinemateca.
“Foi em Curitiba que Valêncio casou e formou família junto à esposa Luci e depois com os filhos e netos, todos, agora, consternados com sua última viagem”, lamentou Jairo Marcelino.