Uso de táxi contribui na preservação do ambiente

por Assessoria Comunicação publicado 04/10/2006 16h25, última modificação 11/06/2021 10h07
Mais uma vez, Curitiba deu bom exemplo com a promoção “Dia sem carro” ocorrida na sexta-feira passada, que, como em outras duas mil cidades em todo o mundo, alerta as populações para a necessária preservação do meio ambiente. Número considerável de veículos deixou de circular, colaborando para que a cidade respirasse melhor.  Na avaliação do terceiro secretário da Câmara de Curitiba, Jairo Marcelino (PDT), o evento pode ser visto como uma boa oportunidade de incentivar o uso do táxi.
A opção não é descartável, considerando que “o uso individual ou coletivo do táxi também pode ser uma saída cômoda e mais segura para preservar a qualidade de vida, se forem observados os diversos benefícios”, justifica Marcelino. Para o vereador, “as pessoas deveriam usar mais o serviço de táxi, pois, além de ser mais econômico, também evita, muitas vezes, os dissabores de furtos ou assaltos”.
Ar mais puro
“A utilização do táxi ainda pode ser vista como meio de auxiliar na  limpeza do ar que respiramos”, adverte o parlamentar, lembrando que no ‘Dia sem carro’, houve queda de 50% no índice de óxido de nitrogênio (NO), segundo o Lactec, Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento de Curitiba. “Naquele dia, foram 47 mil veículos fora de circulação, como calculou a Diretoria de Trânsito (Diretran)”, afirmou Marcelino. Dado interessante para a comunidade que preserva a qualidade de vida em diversos segmentos e que registra 1,8 veículos por habitante, numa frota que já alcançou os 941 mil.
Marcelino defende, ainda, campanha pelos meios de comunicação para incentivo ao uso do táxi, como alternativa para o sistema de rodízio adotado em São Paulo, que pode ser utilizado tanto quanto o carro, individual ou coletivamente, por exemplo, “numa ação entre familiares ou amigos”.
Rapidez e segurança
A opção, mais segura para qualquer cidadão, preserva a integridade física. “É bom lembrar que o motorista de táxi sempre espera que o cliente entre em segurança em sua residência ou estabelecimento comercial, para dar como encerrada a corrida”, diz o vereador.
Nos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre, a utilização de táxi tornou-se hábito comum entre vizinhos, familiares ou amigos que se dirigem a eventos diurnos ou noturnos. Colaboram para isso a falta de condições ideais de estacionamento, a fuga de congestionamentos, as ocorrências policiais, como seqüestro ou assaltos; o controle de destino, para os pais ou responsáveis por crianças ou jovens, e, ainda, desgastes naturais dos veículos e a própria preservação do meio ambiente, diminuindo a poluição com a redução do número de carros rodando.