Urbanismo discute vistorias periódicas em prédios

por Assessoria Comunicação publicado 18/09/2012 18h40, última modificação 03/09/2021 09h24
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal de Curitiba promove reunião extraordinária nesta quarta-feira (19), após a sessão plenária. Os vereadores analisam, dentre outros documentos, parecer sobre projeto de lei que trata da realização de vistorias técnicas periódicas em edificações, a cada cinco anos. A expectativa, com as avaliações de segurança, é evitar acidentes.
As vistorias seriam de responsabilidade dos proprietários ou responsáveis pelos prédios,  realizadas por empresas e profissionais registrados no Crea. Em caso de descumprimento, é previsto auto de infração por agente de fiscalização do órgão competente e multa, dobrada a cada reincidência.
Enquadram-se na matéria os edifícios de três ou mais andares de uso habitacional, comercial e de serviços; edifícios de uso industrial, institucional e especial; edificações integrantes do patrimônio histórico e monumentos; escolas, igrejas, shoppings, teatros e locais para eventos e espetáculos, e edificações e instalações que abriguem produtos químicos agressivos, inflamáveis ou explosivos.
Bicicletas
Volta à pauta da Comissão de Urbanismo, após pedido de vista, matéria que dispõe sobre a obrigatoriedade de espaços públicos e privados destinarem áreas para o estacionamento de bicicletas e motocicletas. É determinada a revogação das leis municipais 6.273/1981 e 10.232/2001, abrangidas pelo texto.
O colegiado ainda analisa proposição do Executivo para a realização de permuta e proposta que obriga a afixação de placa ou cartaz, no banheiro de estabelecimentos como hotéis, motéis, shoppings, estádios, bares, restaurantes e boates, sobre a importância do uso da camisinha.
Economia
A Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização também tem reunião extraordinária nesta quarta, após a sessão plenária. Os vereadores discutem parecer sobre mensagem do Executivo, referente à alienação de área de terra de propriedade do município e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS) ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
A proposição destina o imóvel, localizado no bairro Parolin para a construção de unidades do Minha Casa Minha Vida. A alienação seria intermediada pala Caixa Econômica Federal ou pelo Banco do Brasil, na qualidade de agentes executores do programa habitacional.