Ultrassom portátil agilizaria diagnósticos no SUS, pedem vereadores de Curitiba
Por não terem caráter impositivo, as indicações são julgadas pelo Poder Executivo para serem colocadas em prática. (Fotos: Rodrigo Fonseca/CMC)
Nesta terça-feira (21), os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram três sugestões ao Executivo. Marcos Vieira (PDT) sugeriu a incorporação de equipamentos de ultrassom portátil às unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) mantidas pela Prefeitura de Curitiba. Eder Borges (PL) cobrou intervenções do Executivo no Bairro Alto e no Água Verde, para corrigir problemas criados por obras públicas nessas localidades.
“O aparelho de ultrassom portátil já é prática nos hospitais privados”, contextualizou Marcos Vieira, defendendo que os pacientes do SUS deveriam ter acesso ao mesmo cuidado. “Ele economiza muito tempo no diagnóstico médico, identificando rapidamente sangramentos internos, pneumotórax e veias entupidas, que são situações que requerem resposta ágil”, defendeu o parlamentar.
A pedido de Marcos Vieira, os vereadores aprovaram o envio ao Executivo de um pedido de estudo de viabilidade da compra desses equipamentos para uso nas unidades do SUS de Curitiba (205.00210.2024). Por não terem caráter impositivo, após aprovadas em votação simbólica pelo plenário da Câmara de Curitiba, as indicações são convertidas em ofícios para serem remetidas ao Executivo, a quem cabe julgar a viabilidade de pôr as sugestões dos vereadores em prática.
Eder Borges pede intervenções em obras no Bairro Alto e Água Verde
Duas sugestões do vereador Eder Borges à Prefeitura de Curitiba foram aprovadas nesta terça-feira (21), em votação simbólica, e serão encaminhadas para análise do Executivo. Em uma delas, o parlamentar pede a liberação do bloqueio parcial da rua Fúlvio José Alice, no trecho que liga o Bairro Alto ao Bacacheri, no horário de pico, para reduzir os congestionamentos (205.00219.2024). “As obras da Linha Verde estão causando muito transtorno no horário de pico, quando essa rua funciona só em meia pista”, alertou Borges.
“Quando eu fui lá fiscalizar”, relatou o vereador, “tinha pouca gente trabalhando, [talvez seja] por isso que demora tanto”. “Quem sofre são as pessoas que precisam ir do Bacacheri ao Bairro Alto. Fico imaginando como o vereador Hernani deve sofrer para ir para casa. Há quem diga que demora 40 minutos para cruzar esse trecho”, disse Eder Borges. O vereador também obteve a aprovação de outra sugestão ao Executivo em plenário, relacionada às obras de desalinhamento das estações-tubo na avenida República Argentina.
“As obras [de desalinhamento do Ligeirão] poderiam ter sido feitas de maneira mais inteligente”, cobrou Eder Borges, voltando a criticar os gradis que separam a via dos expressos dos veículos comuns, por atrapalharem o comércio local, “exigindo enorme caminhada para chegar ao outro lado da rua”. Desta vez, ele pediu que as vagas de estacionamento apagadas durante a obra sejam novamente identificadas ao longo da avenida República Argentina (205.00222.2024). “Há pontos com espaço para as vagas, mas ainda não houve a pintura”, indicou o parlamentar.
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