Tribuna Livre recebe Dom Pedro Fedalto
O arcebispo emérito de Curitiba, Dom Pedro Fedalto, esteve na Câmara Municipal nesta quarta-feira (16), a convite do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), para falar, no horário reservado à Tribuna Livre, sobre os 40 anos do Movimento de Irmãos Shalon da Arquidiocese de Curitiba. “Constituímos uma comunidade de irmãos interessada pelos problemas comuns a todos, tentando encontrar uma forma de amenizá-los ou resolvê-los.”
Conforme Derosso, o movimento, fundado em junho de 1970 pelo monsenhor Bernardo José Krasinski, é a reunião de cristãos que desejam viver em comunidade fraterna, cuja dinâmica auxilia a igreja a formar fiéis conscientes de suas doações à comunidade. Hoje, se estende a outras comunidades de fiéis da arquidiocese de Curitiba.
Na tribuna da Casa, Dom Pedro Fedalto ressaltou que o movimento de irmãos tem como objetivo principal reforçar os valores da família, formando casais para as diversas pastorais das paróquias. “Desenvolvemos um trabalho em favor da família, como fonte de capacitação, cultivo e educação de lideranças”, enfatizou.
Em seguida, Romildo Marques da Silva, coordenador da arquidiocese, informou que o movimento é uma instituição sem fins lucrativos, presente em 40 paróquias de Curitiba e região metropolitana, que congrega cristãos, integrando-os na comunidade paroquial.
Comemorações
Romildo da Silva falou sobre os eventos comemorativos que serão realizados de 28 de junho a 2 de julho, convidando os vereadores para a missa de aniversário, que será conduzida por Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Curitiba. A celebração será no dia 2 de julho, na paróquia Santo Antonio da Boa Vista, encerrando os eventos comemorativos.
Box
Os vereadores cumprimentaram Dom Pedro Fedalto e sua tradição na Igreja Católica. Defensor das famílias e da vida, João do Suco (PSDB) falou sobre o Movimento de Irmãos, a importância da união da família e a valorização das políticas públicas no setor. O primeiro-secretário da Casa, vereador Celso Torquato (PSDB), comentou que participou do Movimento há alguns anos e que o evento mudou a vida dele. Atualmente, o parlamentar faz parte do grupo na Igreja do Portão. O combate à violência por meio do resgate da família e da inserção das famílias na Igreja foi defendido por Tico Kuzma (PSB).
O vereador Pedro Paulo (PT) destacou que a inclusão social, embora seja um papel político, também é dever da Igreja, que o tem desempenhado com destaque. Ressaltou que a Câmara sempre foi parceira no trabalho das igrejas e cumprimentou pela atividades realizadas pela Igreja Católica em diversas áreas.
Questões polêmicas foram levantadas pelo líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), que questionou o fato de a mulher não poder ocupar alguns postos na Igreja como os homens, a proibição do casamento dos padres e a pedofilia. De acordo com Dom Pedro, isso ocorre com as mulheres pela tradição da Igreja, em que Jesus Cristo escolheu apenas homens como apóstolos. Também explicou que há padres casados em outros países, considerando a experiência positiva e que a Igreja defende o matrimônio, embora os padres que se casem tenham as mesmas fraquezas que um homem qualquer.
Quanto à pedofilia, que também foi abordada por outros parlamentares, Dom Pedro lamentou os casos existentes, mas destacou que os números não atingem nem 0,5% dentro da Igreja. Para a vereadora evangélica Mara Lima (PSDB), a pedofilia está em todos os meios, não só na Igreja, e cabe a todos os indivíduos o combate. Segundo a vereadora também evangélica Noemia Rocha (PMDB), a banalização dos casamentos e o alto índice de divórcios também são preocupações da Igreja Evangélica.
A falta de divulgação dos eventos para casais e da própria Igreja Católica foi lamentada pelos vereadores Roberto Hinça (PDT) e Serginho do Posto (PSDB). O afastamento da fé entre os católicos foi abordado pelo vereador Professor Galdino (PSDB). Também cumprimentaram o arcebispo os vereadores Caíque Ferrante (PRP), Tito Zeglin (PDT), Denilson Pires e Julieta Reis, ambos do DEM.
Conforme Derosso, o movimento, fundado em junho de 1970 pelo monsenhor Bernardo José Krasinski, é a reunião de cristãos que desejam viver em comunidade fraterna, cuja dinâmica auxilia a igreja a formar fiéis conscientes de suas doações à comunidade. Hoje, se estende a outras comunidades de fiéis da arquidiocese de Curitiba.
Na tribuna da Casa, Dom Pedro Fedalto ressaltou que o movimento de irmãos tem como objetivo principal reforçar os valores da família, formando casais para as diversas pastorais das paróquias. “Desenvolvemos um trabalho em favor da família, como fonte de capacitação, cultivo e educação de lideranças”, enfatizou.
Em seguida, Romildo Marques da Silva, coordenador da arquidiocese, informou que o movimento é uma instituição sem fins lucrativos, presente em 40 paróquias de Curitiba e região metropolitana, que congrega cristãos, integrando-os na comunidade paroquial.
Comemorações
Romildo da Silva falou sobre os eventos comemorativos que serão realizados de 28 de junho a 2 de julho, convidando os vereadores para a missa de aniversário, que será conduzida por Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Curitiba. A celebração será no dia 2 de julho, na paróquia Santo Antonio da Boa Vista, encerrando os eventos comemorativos.
Box
Os vereadores cumprimentaram Dom Pedro Fedalto e sua tradição na Igreja Católica. Defensor das famílias e da vida, João do Suco (PSDB) falou sobre o Movimento de Irmãos, a importância da união da família e a valorização das políticas públicas no setor. O primeiro-secretário da Casa, vereador Celso Torquato (PSDB), comentou que participou do Movimento há alguns anos e que o evento mudou a vida dele. Atualmente, o parlamentar faz parte do grupo na Igreja do Portão. O combate à violência por meio do resgate da família e da inserção das famílias na Igreja foi defendido por Tico Kuzma (PSB).
O vereador Pedro Paulo (PT) destacou que a inclusão social, embora seja um papel político, também é dever da Igreja, que o tem desempenhado com destaque. Ressaltou que a Câmara sempre foi parceira no trabalho das igrejas e cumprimentou pela atividades realizadas pela Igreja Católica em diversas áreas.
Questões polêmicas foram levantadas pelo líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), que questionou o fato de a mulher não poder ocupar alguns postos na Igreja como os homens, a proibição do casamento dos padres e a pedofilia. De acordo com Dom Pedro, isso ocorre com as mulheres pela tradição da Igreja, em que Jesus Cristo escolheu apenas homens como apóstolos. Também explicou que há padres casados em outros países, considerando a experiência positiva e que a Igreja defende o matrimônio, embora os padres que se casem tenham as mesmas fraquezas que um homem qualquer.
Quanto à pedofilia, que também foi abordada por outros parlamentares, Dom Pedro lamentou os casos existentes, mas destacou que os números não atingem nem 0,5% dentro da Igreja. Para a vereadora evangélica Mara Lima (PSDB), a pedofilia está em todos os meios, não só na Igreja, e cabe a todos os indivíduos o combate. Segundo a vereadora também evangélica Noemia Rocha (PMDB), a banalização dos casamentos e o alto índice de divórcios também são preocupações da Igreja Evangélica.
A falta de divulgação dos eventos para casais e da própria Igreja Católica foi lamentada pelos vereadores Roberto Hinça (PDT) e Serginho do Posto (PSDB). O afastamento da fé entre os católicos foi abordado pelo vereador Professor Galdino (PSDB). Também cumprimentaram o arcebispo os vereadores Caíque Ferrante (PRP), Tito Zeglin (PDT), Denilson Pires e Julieta Reis, ambos do DEM.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba