Amanhã (23) o tema da Tribuna Livre na Câmara de Curitiba será “Centro Histórico: 323 anos de Curitiba – onde tudo começou”. A iniciativa, que é do vereador Pedro Paulo (PDT), tratará de questões como segurança, iluminação pública e limpeza na região. Todas as quartas-feiras o Legislativo abre o espaço da Tribuna Livre, durante a sessão plenária, para a sociedade civil debater temas de interesse público.

Foram convidados para o evento a presidente e o vice da Associação Empresarial do Centro Histórico, Anna Vargas e Jorge Tonatto. Também foram encaminhados convites para a Polícia Militar (que já confirmou a presença do capitão Jair Aurélio Santos Dias Nunes) e para órgãos da administração municipal como Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Secretaria Municipal de Obras (Smop), Urbanismo (SMU), Defesa Social (SMDS) e Meio Ambiente (SMMA) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC).

Em 2015, o Centro Histórico foi tema de dois encontros. Um deles aconteceu no Palácio Garibaldi, em 11 de novembro. Naquela ocasião os vereadores Pedro Paulo, Felipe Braga Côrtes (PSDB) e o líder do prefeito, Paulo Salamuni (PV) visitaram construções históricas da região e conversaram com empresário e gestores públicos sobre demandas como reforço na segurança, por exemplo (leia mais).

Seis dias após essa atividade, a Câmara promoveu uma audiência pública com a presença da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), Guarda Municipal (GM), prefeitura, empresários e moradores do Largo da Ordem (leia mais). A questão considerada mais urgente pelos participantes foi a da segurança, que foi frisada pela vereadora Julieta Reis (DEM), entre outros participantes. De acordo com o agente da GM e diretor do Núcleo Regional da Matriz, Vilson Antonio Stempinhaki, em 2015 foram registradas 519 ocorrências. “A maioria relacionada ao tráfico de drogas, seguido de pertubação do sossego e pichação”, ressaltou Stempinhaki.

Outra questão levantada naquele encontro foi a do trânsito de veículos pelo Centro Histórico. Anna Vargas, presidente da associação, apontou que há uma série de irregularidades. “Registramos, todos os dias, o trânsito de veículos pesados no calçadão do Largo. Por que no Largo da Ordem os carros podem estacionar? Por que a entrega de bebidas não pode ser feita pelos carrinhos puxados a mão? Problema de estacionamento irregular é frequente na região”, completou.