Tribuna Livre debate utilidade pública do jornalismo policial
A Tribuna Livre da Câmara Municipal de Curitiba debateu, nesta quarta-feira (23), a utilidade pública do jornalismo policial. Com mais de três décadas de experiência, a jornalista Mara Cornelsen discursou em nome do segmento. Por proposição do vereador Cristiano Santos (PV), foram homenageados profissionais do gênero, de diferentes veículos de comunicação, em alusão ao Dia do Repórter Policial. A data é comemorada em 31 de outubro, por meio da lei municipal nº 8535/94.
“O noticiário policial é o primo pobre do jornalismo. Se perguntar nas ruas a opinião sobre ele, certamente dirão sensacionalista, exacerbado, desnecessário”, disse o parlamentar. O líder verde na Casa defendeu a relevância do gênero para a formação da opinião pública, frente às falhas da segurança.
“O Estado, nos últimos tempos, vem usando estratégias para criar uma falsa sensação de segurança. É muito simples: basta a imprensa não noticiar as ocorrências policiais que a sociedade fica quieta, apática, não se manifesta”, avaliou Santos. “Em meio a essa batalha, nossa tática tem sido ouvir a população, que clama por paz. Não se faz jornalismo policial sem ouvir o povo.”
Mara Cornelsen afirmou que as dificuldades da profissão são compensadas ao se dar voz às famílias das vítimas e, com a comoção do público, chamar a atenção das autoridades. “Nosso objetivo é denunciar a violência e servir a quem só tem a nós para reclamar”, pontuou.
Ela relatou um pouco do cotidiano do repórter policial. “Passamos dias e noites percorrendo delegacias, IML, hospitais. Temos contato direto com a miséria humana, causada pela maldade do ser humano. Dos traficantes, assassinos e, diria também, políticos corruptos”, declarou. “É com o perigo que convivemos diariamente. Recebemos ameaças, quase nunca investigadas. Somos chamados de mentirosos quando publicamos alguma coisa que desagrada a um ou outro, e somos acusados de ser coniventes quando deixamos de publicar algo que agradaria a um ou outro”, complementou.
O presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), destacou o papel do gênero jornalístico durante a ditadura militar e reforçou a necessidade de se aprimorar a segurança pública. Com 34 anos dedicados ao jornalismo, o vereador Colpani (PSB) também enfatizou a importância dos repórteres policiais. “Tenho certeza que muitos deles fizeram plantão nesta madrugada e estão aqui”, afirmou. Ele fez a entrega do diploma ao colega de emissora, Toninho Nascimento, uma das referências do jornalismo policial paranaense.
O ex-vereador Jotapê, radialista e apresentador de TV, recebeu o diploma de ex-colegas de mandato (1989 a 2004). Também foram homenageados, pelo Dia do Repórter Policial, Edson Vidal, Djalma Malaquias, João Carlos Gimenes, Kândido de Oliveira, Marcelo Vellinho, Marcio Barros, Wagner de Oliveira, Douglas Santucci, Marina Oliveto, Bruno Henrique Moldovan Silva, Luiz Carlos de Jesus, Gisele Ulbrich, Lucas Sarzi, Fernanda Deslandes, Sidnei Alves, Marcel Mercurio, Jadson André, Juliano Cunha, João Frigério, Marcos Vinícius Carazzai de Matos, Elbio Xavier Tavares e Iverson Vaz.
“O noticiário policial é o primo pobre do jornalismo. Se perguntar nas ruas a opinião sobre ele, certamente dirão sensacionalista, exacerbado, desnecessário”, disse o parlamentar. O líder verde na Casa defendeu a relevância do gênero para a formação da opinião pública, frente às falhas da segurança.
“O Estado, nos últimos tempos, vem usando estratégias para criar uma falsa sensação de segurança. É muito simples: basta a imprensa não noticiar as ocorrências policiais que a sociedade fica quieta, apática, não se manifesta”, avaliou Santos. “Em meio a essa batalha, nossa tática tem sido ouvir a população, que clama por paz. Não se faz jornalismo policial sem ouvir o povo.”
Mara Cornelsen afirmou que as dificuldades da profissão são compensadas ao se dar voz às famílias das vítimas e, com a comoção do público, chamar a atenção das autoridades. “Nosso objetivo é denunciar a violência e servir a quem só tem a nós para reclamar”, pontuou.
Ela relatou um pouco do cotidiano do repórter policial. “Passamos dias e noites percorrendo delegacias, IML, hospitais. Temos contato direto com a miséria humana, causada pela maldade do ser humano. Dos traficantes, assassinos e, diria também, políticos corruptos”, declarou. “É com o perigo que convivemos diariamente. Recebemos ameaças, quase nunca investigadas. Somos chamados de mentirosos quando publicamos alguma coisa que desagrada a um ou outro, e somos acusados de ser coniventes quando deixamos de publicar algo que agradaria a um ou outro”, complementou.
O presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), destacou o papel do gênero jornalístico durante a ditadura militar e reforçou a necessidade de se aprimorar a segurança pública. Com 34 anos dedicados ao jornalismo, o vereador Colpani (PSB) também enfatizou a importância dos repórteres policiais. “Tenho certeza que muitos deles fizeram plantão nesta madrugada e estão aqui”, afirmou. Ele fez a entrega do diploma ao colega de emissora, Toninho Nascimento, uma das referências do jornalismo policial paranaense.
O ex-vereador Jotapê, radialista e apresentador de TV, recebeu o diploma de ex-colegas de mandato (1989 a 2004). Também foram homenageados, pelo Dia do Repórter Policial, Edson Vidal, Djalma Malaquias, João Carlos Gimenes, Kândido de Oliveira, Marcelo Vellinho, Marcio Barros, Wagner de Oliveira, Douglas Santucci, Marina Oliveto, Bruno Henrique Moldovan Silva, Luiz Carlos de Jesus, Gisele Ulbrich, Lucas Sarzi, Fernanda Deslandes, Sidnei Alves, Marcel Mercurio, Jadson André, Juliano Cunha, João Frigério, Marcos Vinícius Carazzai de Matos, Elbio Xavier Tavares e Iverson Vaz.
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