Tribuna livre alerta à prevenção do câncer bucal; álcool e fumo são vilões
A Câmara Municipal de Curitiba recebeu, na tribuna livre desta quarta-feira (22), o chefe de cirurgia buco-maxilo-facial do Hospital Erasto Gaertner, Laurindo Moacir Sassi. A convite dos vereadores Chicarelli (PSDC) e Noemia Rocha (PMDB), o cirurgião-dentista destacou a importância da prevenção ao câncer bucal e alertou ao tabagismo, ao consumo de bebidas alcoólicas e ao HPV, fatores de risco da doença que, em 2016, deve ter mais mais de 15 mil casos no Brasil.
Chicarelli e Noemia saudaram Sassi em nome da Casa. Autor de projeto de lei (005.00034.2016, com o substitutivo 031.00022.2016) para instituir a Semana Municipal da Saúde Bucal, o vereador do PSC destacou o currículo do convidado, autor do livro “25 anos de prevenção de câncer bucal no Paraná”, lançado em 2013, dentre outras obras. “Por falta de conhecimento e de diagnóstico, muitas pessoas estão sofrendo com esta doença”, acrescentou a parlamentar do PMDB.
“O câncer é uma doença que pode ser evitada, desde que nós nos engajemos. Toda célula viva pode desenvolver uma alteração, que poderá ser um tumor. Com a prevenção o câncer não vai desaparecer, mas vai diminuir muito e podemos pegá-lo no início”, explicou Sassi. Para a prevenção e o diagnóstico precoce do problema, o cirurgião falou sobre o autoexame da boca para detectar manchas e lesões.
O convidado também lamentou que a maior parte da população não vá regularmente ao dentista: “O paciente só o procura com dor. Então não é culpa do dentista que [o câncer bucal] não está sendo diagnosticado”. Segundo ele, a dificuldade é ainda maior entre os homens.
“Hoje o [consumo de] álcool e o fumo entre os pacientes acima dos 30 anos voltou a subir. Foi provado, em 2012, que o álcool é um desencadeador do câncer bucal, e não um coadjuvante. Ele aumenta em 5 a 9 vezes o risco e potencializa os danos do cigarro”, completou Sassi, sobre os fatores de risco.
Questionado por Felipe Braga Côrtes (PSD), o convidado defendeu que é necessário promover campanhas de prevenção e conscientizar as crianças desde a pré-escola - para evitar o fumo, por exemplo. “Tenho percebido que é mais difícil o adulto largar o vício”, declarou.
A Paulo Salamuni (PV), que havia perguntado sobre a ligação entre aftas e o câncer bucal, Sassi afirmou que “toda lesão que passar de 15 dias você deve procurar o profissional da saúde”. Além desses vereadores e dos propositores da tribuna livre, Aldemir Manfron (PP), Professora Josete (PT) e Tito Zeglin (PDT) participaram do debate sobre a prevenção da doença.
Chicarelli e Noemia saudaram Sassi em nome da Casa. Autor de projeto de lei (005.00034.2016, com o substitutivo 031.00022.2016) para instituir a Semana Municipal da Saúde Bucal, o vereador do PSC destacou o currículo do convidado, autor do livro “25 anos de prevenção de câncer bucal no Paraná”, lançado em 2013, dentre outras obras. “Por falta de conhecimento e de diagnóstico, muitas pessoas estão sofrendo com esta doença”, acrescentou a parlamentar do PMDB.
“O câncer é uma doença que pode ser evitada, desde que nós nos engajemos. Toda célula viva pode desenvolver uma alteração, que poderá ser um tumor. Com a prevenção o câncer não vai desaparecer, mas vai diminuir muito e podemos pegá-lo no início”, explicou Sassi. Para a prevenção e o diagnóstico precoce do problema, o cirurgião falou sobre o autoexame da boca para detectar manchas e lesões.
O convidado também lamentou que a maior parte da população não vá regularmente ao dentista: “O paciente só o procura com dor. Então não é culpa do dentista que [o câncer bucal] não está sendo diagnosticado”. Segundo ele, a dificuldade é ainda maior entre os homens.
“Hoje o [consumo de] álcool e o fumo entre os pacientes acima dos 30 anos voltou a subir. Foi provado, em 2012, que o álcool é um desencadeador do câncer bucal, e não um coadjuvante. Ele aumenta em 5 a 9 vezes o risco e potencializa os danos do cigarro”, completou Sassi, sobre os fatores de risco.
Questionado por Felipe Braga Côrtes (PSD), o convidado defendeu que é necessário promover campanhas de prevenção e conscientizar as crianças desde a pré-escola - para evitar o fumo, por exemplo. “Tenho percebido que é mais difícil o adulto largar o vício”, declarou.
A Paulo Salamuni (PV), que havia perguntado sobre a ligação entre aftas e o câncer bucal, Sassi afirmou que “toda lesão que passar de 15 dias você deve procurar o profissional da saúde”. Além desses vereadores e dos propositores da tribuna livre, Aldemir Manfron (PP), Professora Josete (PT) e Tito Zeglin (PDT) participaram do debate sobre a prevenção da doença.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba