Transporte: comissão entrega substitutivo até o fim do mês

por Assessoria Comunicação publicado 27/11/2007 17h30, última modificação 18/06/2021 08h30
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Rodrigo Corleto Hoelzl; o vice- presidente, Dante Gulin; o diretor executivo, Ayrton do Amaral Filho, e o advogado Guilherme de Salles Gonçalves foram ouvidos na manhã desta terça-feira (27), na Câmara de Curitiba, pela comissão que analisa o projeto da nova lei do transporte coletivo, proposto pelo prefeito Beto Richa para substituir a lei municipal em vigor.
A reunião, coordenada pelo vereador Jair Cézar, foi aberta pelo presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), com a presença do líder do prefeito no Legislativo Municipal, Mario Celso Cunha (PSB). Foi o último encontro da comissão e segundo Jair Cézar, presidente, um substitutivo geral à proposta do Executivo será entregue até o fim do mês.
Derosso destacou que os projetos foram compilados para aprimorar a proposta. O objetivo, segundo o presidente da Casa, é que todos os setores sejam atendidos. “Queremos que a lei tenha longa durabilidade, por isso vem sendo elaborado substitutivo geral de forma gradativa, após muitas reuniões e a realização de audiência pública”, afirmou.
Entre os principais itens do projeto da nova lei geral estão o processo licitatório como requisito para a delegação do serviço de transporte a terceiros, além da criação de um conselho para debater e propor sugestões para o setor.
Pesquisa
Rodrigo Hoelzl apresentou os resultados de pesquisa encomendada pelo Setransp, segundo a qual 83% dos passageiros aprovam o trabalho das operadoras do transporte e 80% dos usuários só pagam uma passagem. “Graças ao planejamento dos itinerários e dos pontos de parada, 90% dos passageiros de ônibus andam menos de quatro quadras para ter acesso às linhas de ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT)”, informou. Os itens que os usuários criticaram estão relacionados à superlotação e à segurança. “Nestes casos, não temos nenhum poder de influência”, justificou.
Amaral Filho firmou que o sistema BRT (Bus Rapid Transit) é a resposta para os congestionamentos das cidades. “Com ele conseguimos acompanhar as mudanças sociais e não sobrecarregamos o meio ambiente”, destacou. Falou, ainda, sobre o desafio de compatibilizar a boa qualidade do serviço com uma tarifa que não pese no bolso do usuário ou sacrifique as empresas.
Guilherme Gonçalves, advogado das empresas, fez uma análise do processo licitatório e seus aspectos jurídicos.
Participações
Também estavam presentes os vereadores Angelo Batista (PP), Valdenir Dias (PSB), Elias Vidal (PP), Julieta Reis (DEM), Paulo Frote (PSDB), Angelo Batista (PP), Professora Josete (PT), Serginho do Posto (PSDB) e Sérgio Ribeiro (PV), entre outros participantes.