Tráfico de drogas na Eufrásio Correia é debatido na Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 18/05/2015 16h00, última modificação 30/09/2021 09h35

A ausência da Polícia Militar, da Guarda Municipal de Curitiba e o consequente crescimento do tráfico de drogas nas imediações da praça Eufrásio Correia foram debatidos no plenário da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (18). O tema surgiu a partir do requerimento de Rogério Campos (PSC) que sugere o uso de cães farejadores no policiamento ostensivo do local (201.00330.2015) – aprovado por unanimidade em votação simbólica

Segundo o autor da sugestão ao Executivo, “a região está se transformando em uma verdadeira cracolândia”. O motivo seria a forma como é feita a abordagem de suspeitos pelo tráfico de drogas. “Quando a polícia chega, os marginais dispensam a droga e naquela "geral" que é dada neles, não é achado nada. Em seguida, a polícia vai embora e os camaradas continuam fazendo o tráfico”.

“Esta é a praça da vergonha. A Guarda Municipal sumiu da praça. A situação é uma referência de que o vereador não tem uma ação pública eficiente. O que a população pensa é que nós, vereadores, não cuidamos nem do nosso quintal. Então, como vamos cuidar da cidade”, disse Valdemir Soares (PRB), em apoio ao requerimento.

Para Soares – autor de requerimentos semelhantes (protocolados em 2014) –, a ausência das forças de segurança favorece o tráfico de drogas nos espaços públicos. Sabino Picolo (DEM) e Zé Maria (SD) sugeriram que o Poder Executivo adote a praça e faça investimentos em sua infraestrutura, visando a “ocupação” do espaço pela comunidade.

“É triste vermos esta praça tomada pelo tráfico. Sei que o centro deve ser o espelho da cidade, mas nos bairros da periferia o problema é ainda pior. Na praça do Xapinhal [no bairro Sítio Cercado] é na porta da nossa casa”, finalizou Mestre Pop (PSC). Aprovada na Câmara Municipal, a sugestão de Rogério Campos será encaminhada à Prefeitura de Curitiba.