Trabalho de recuperação de dependentes detalhado na Câmara
O padre redentorista Joaquim Parron apresentou aos vereadores o trabalho desenvolvido pelo Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para superar a dependência química. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (14), durante horário reservado à Tribuna Livre, na Câmara de Curitiba. Além do religioso, também contribuíram com a explanação o coordenador do Programa da Associação Missionária Recuperação Vidas (Amirev), Marcelo Fortunatto, e o autor do projeto Humanização para ter Rendimento e Produtividade, Carlos César Arcolino. “A Congregação Redentorista está presente em quase todos os estados e já administra casas terapêuticas em vários municípios”, informou Parron.
O vereador Tito Zeglin (PDT), autor da iniciativa, saudou os convidados, destacando a conquista consagrada esse ano com a implantação de mais um local de recuperação para dependentes químicos. “A boa notícia é que no dia 4 deste mês foi inaugurada a Chácara de Acolhida a Dependentes Químicos Perpétuo Socorro, em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba”. O local, segundo o parlamentar, pode acolher até 80 pessoas que queiram fazer o tratamento para se livrar das drogas. “Nós, enquanto representantes legais da população, junto com demais esferas do poder e da sociedade em geral, temos que dar as mão, urgentemente, e fazer uma corrente contra o mal do século”, afirmou Zeglin, na tribuna da Casa.
O padre Joaquim Parron falou sobre o funcionamento da comunidade terapêutica, objetivos, público alvo, planos de ação e fez, ainda, reivindicações aos parlamentares. “Esperamos da Câmara apoio a esta iniciativa, que tem em vista salvar vidas; ajuda na conscientização da sociedade sobre a necessidade de trabalhar na prevenção e recuperação; que esta temática entre na agenda do Legislativo e, também, que seja elaborada uma lei instituindo a prevenção, por meio de processos educativos, nas escolas municipais de Curitiba”, ressaltou o redentorista.
Entre os objetivos citados na apresentação está o de qualificar pessoas para ajudar no combate solidário do perigo do mundo das drogas. “Sejam eles professores, pais, líderes comunitários e profissionais que queiram ampliar a sua capacidade de motivar e liderar equipes, aprimorar o poder de comunicação, aumentar a habilidade de relacionamentos, aprimorar a espiritualidade, viver melhor consigo mesmo e com a sua equipe, podendo assim levar vida a todas as realidades”, filosofia apresentada no projeto Humanização para ter Rendimento e Produtividade, do consultor Carlos César Arcolino, que usou drogas dos 14 aos 24.
A vontade do padre é aplicar o projeto de Arcolino também em Curitiba. Pautado na prevenção primária, explorando valores e espiritualidade, o projeto, segundo Arcolino, busca uma proposta de ação concreta e pessoal, desenvolvendo a humanização, o rendimento, a produtividade e a qualidade de vida. Trabalhando todos os aspectos do ser humano bio-psico-socio-espiritual. “O que sobra no mundo do tráfico falta para combatê-lo”, frisou Arcolino, se referindo à organização, criatividade e ousadia.
O ex-usuário de drogas e hoje coordenador da Amirev, Marcelo Fortunato, que em outra oportunidade contou sua história aos parlamentares, também defendeu a prevenção primária. “Pessoas capacitadas para lidar com as diferenças podem ajudar aquelas em conflito a encontrarem um sentido na vida, fazendo com que elas não procurem nas drogas a fuga dos seus problemas”, avaliou.
O vereador Tito Zeglin (PDT), autor da iniciativa, saudou os convidados, destacando a conquista consagrada esse ano com a implantação de mais um local de recuperação para dependentes químicos. “A boa notícia é que no dia 4 deste mês foi inaugurada a Chácara de Acolhida a Dependentes Químicos Perpétuo Socorro, em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba”. O local, segundo o parlamentar, pode acolher até 80 pessoas que queiram fazer o tratamento para se livrar das drogas. “Nós, enquanto representantes legais da população, junto com demais esferas do poder e da sociedade em geral, temos que dar as mão, urgentemente, e fazer uma corrente contra o mal do século”, afirmou Zeglin, na tribuna da Casa.
O padre Joaquim Parron falou sobre o funcionamento da comunidade terapêutica, objetivos, público alvo, planos de ação e fez, ainda, reivindicações aos parlamentares. “Esperamos da Câmara apoio a esta iniciativa, que tem em vista salvar vidas; ajuda na conscientização da sociedade sobre a necessidade de trabalhar na prevenção e recuperação; que esta temática entre na agenda do Legislativo e, também, que seja elaborada uma lei instituindo a prevenção, por meio de processos educativos, nas escolas municipais de Curitiba”, ressaltou o redentorista.
Entre os objetivos citados na apresentação está o de qualificar pessoas para ajudar no combate solidário do perigo do mundo das drogas. “Sejam eles professores, pais, líderes comunitários e profissionais que queiram ampliar a sua capacidade de motivar e liderar equipes, aprimorar o poder de comunicação, aumentar a habilidade de relacionamentos, aprimorar a espiritualidade, viver melhor consigo mesmo e com a sua equipe, podendo assim levar vida a todas as realidades”, filosofia apresentada no projeto Humanização para ter Rendimento e Produtividade, do consultor Carlos César Arcolino, que usou drogas dos 14 aos 24.
A vontade do padre é aplicar o projeto de Arcolino também em Curitiba. Pautado na prevenção primária, explorando valores e espiritualidade, o projeto, segundo Arcolino, busca uma proposta de ação concreta e pessoal, desenvolvendo a humanização, o rendimento, a produtividade e a qualidade de vida. Trabalhando todos os aspectos do ser humano bio-psico-socio-espiritual. “O que sobra no mundo do tráfico falta para combatê-lo”, frisou Arcolino, se referindo à organização, criatividade e ousadia.
O ex-usuário de drogas e hoje coordenador da Amirev, Marcelo Fortunato, que em outra oportunidade contou sua história aos parlamentares, também defendeu a prevenção primária. “Pessoas capacitadas para lidar com as diferenças podem ajudar aquelas em conflito a encontrarem um sentido na vida, fazendo com que elas não procurem nas drogas a fuga dos seus problemas”, avaliou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba