Trabalho da Defesa Civil mostrado na Tribuna Livre
O conjunto de ações preventivas, assistenciais e de restabelecimento da ordem social que envolvem a atuação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil foi tema da tribuna livre na Câmara de Curitiba, durante a sessão plenária desta quarta-feira (4). O inspetor da Guarda Municipal Nelson de Lima Ribeiro, coordenador técnico da Defesa Civil no município, atendeu convite do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), e da Comissão Executiva, para esclarecer aos vereadores sobre a estrutura e atuação do órgão.
O tipo de planejamento e trabalho desenvolvido em Curitiba é considerado exemplo para o restante do país, a ponto de estimular a vinda de representantes do governo federal para conhecerem o procedimento preventivo realizado na cidade. A Defesa Civil funciona como uma pirâmide, em todas as esferas governamentais, sendo prioritária, entretanto, nos municípios, onde ocorrem as situações de anormalidades. Seu serviço é supervisionado por uma diretoria nacional com vínculo ministerial.
Ribeiro explicou que a Defesa Civil atua antes e depois de eventos naturais ou humanos, tendo o respaldo financeiro para equipamento e manutenção que “dá sustentação ao atendimento de urgências e emergências, em excelentes condições”. Em Curitiba, a Defesa Civil conta também com importantes parcerias, que, segundo o coordenador, “garantem ampliação no suporte de pronto atendimento”.
Método
Na visão de Ribeiro, “a Defesa Civil somos todos nós”. Por isso, em Curitiba o método de trabalho inclui interação com a comunidade em escolas, associações ou clubes de serviço e nas administrações regionais, com ações de prevenção e preservação, permanente capacitação profissional e de voluntários, campanhas sociais e o desenvolvimento de ações simuladas, dentro de planos para atendimento emergencial.
A recente metodologia levada para 148 escolas da rede municipal de ensino “tem oferecido uma percepção de risco mais aguçada ao cidadão comum, preparando-o para o enfrentamento", informou o coordenador, mostrando em vídeo o trabalho realizado com crianças, que também chega aos pais.
Debate
O detalhamento da atuação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil foi considerado importante pelos vereadores que participaram do debate. Para o líder tucano, Emerson Prado, "é essa orientação da coordenadoria local que garante uma ação de eficiência diante das ocorrências e também ajuda na redução de situações catastróficas". Julieta Reis (DEM) concordou, afirmando que "o bom treinamento melhora o atendimento". O líder pedetista Tito Zeglin quis saber sobre o planejamento de plantões em finais de semana e feriados. A vereadora professora Josete (PT) fixou-se no mapeamento de regiões atingidas por alagamentos, como a Vila São Pedro, na região do Xaxim. Para o vereador Zezinho do Sabará (PSB), que atuou junto com a Defesa Civil nestas situações nas vilas Sabará, Corbélia e Aquarela, "a interação com a comunidade é fundamental para conscientização e resultados".
Os vereadores Professor Galdino e Nely Almeida, ambos da bancada tucana, fizeram comparações com instituições estrangeiras. Nely citou exemplos do Japão e Galdino, "de experiências presenciadas na Alemanha", onde morou. Ex-administrador regional e atualmente vereador, Juliano Borghetti (PP) referiu-se a campanhas preventivas nas regiões do Pinheirinho, Tatuquara e Caximba, comentando sobre voluntários em atuação.
Para Felipe Braga Côrtes (PSDB), o auxílio financeiro é muito importante. O parlamentar, que foi autor de emendas orçamentárias para a Guarda Mirim, defende a mesma iniciativa por parte da Câmara Municipal para a Defesa Civil. Da mesma linha compartilha o líder do prefeito na Casa, vereador João do Suco (PSDB), que acompanhou o trabalho da coordenadoria durante 15 dias, que não tem limites de tempo ou horários. Afirmou, na tribuna, que "a ação da Defesa Civil é admirável".
Gerenciamento
Nelson Ribeiro explicou que a Defesa Civil gerencia seu trabalho sobre 2P e 2R (Prevenção e Preparação. Resposta e Recuperação). Essa é a fórmula de administração dos desastres naturais, humanos ou mistos. A prevenção pela educação, orientação e esclarecimento à comunidade. Preparação quando são realizadas as ações de planejamento. A resposta é a fase em que é colocado em prática o planejamento e recuperação, a etapa em que são executados os procedimentos para restabelecimento da normalidade na localidade atingida pelo desastre.
O tipo de planejamento e trabalho desenvolvido em Curitiba é considerado exemplo para o restante do país, a ponto de estimular a vinda de representantes do governo federal para conhecerem o procedimento preventivo realizado na cidade. A Defesa Civil funciona como uma pirâmide, em todas as esferas governamentais, sendo prioritária, entretanto, nos municípios, onde ocorrem as situações de anormalidades. Seu serviço é supervisionado por uma diretoria nacional com vínculo ministerial.
Ribeiro explicou que a Defesa Civil atua antes e depois de eventos naturais ou humanos, tendo o respaldo financeiro para equipamento e manutenção que “dá sustentação ao atendimento de urgências e emergências, em excelentes condições”. Em Curitiba, a Defesa Civil conta também com importantes parcerias, que, segundo o coordenador, “garantem ampliação no suporte de pronto atendimento”.
Método
Na visão de Ribeiro, “a Defesa Civil somos todos nós”. Por isso, em Curitiba o método de trabalho inclui interação com a comunidade em escolas, associações ou clubes de serviço e nas administrações regionais, com ações de prevenção e preservação, permanente capacitação profissional e de voluntários, campanhas sociais e o desenvolvimento de ações simuladas, dentro de planos para atendimento emergencial.
A recente metodologia levada para 148 escolas da rede municipal de ensino “tem oferecido uma percepção de risco mais aguçada ao cidadão comum, preparando-o para o enfrentamento", informou o coordenador, mostrando em vídeo o trabalho realizado com crianças, que também chega aos pais.
Debate
O detalhamento da atuação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil foi considerado importante pelos vereadores que participaram do debate. Para o líder tucano, Emerson Prado, "é essa orientação da coordenadoria local que garante uma ação de eficiência diante das ocorrências e também ajuda na redução de situações catastróficas". Julieta Reis (DEM) concordou, afirmando que "o bom treinamento melhora o atendimento". O líder pedetista Tito Zeglin quis saber sobre o planejamento de plantões em finais de semana e feriados. A vereadora professora Josete (PT) fixou-se no mapeamento de regiões atingidas por alagamentos, como a Vila São Pedro, na região do Xaxim. Para o vereador Zezinho do Sabará (PSB), que atuou junto com a Defesa Civil nestas situações nas vilas Sabará, Corbélia e Aquarela, "a interação com a comunidade é fundamental para conscientização e resultados".
Os vereadores Professor Galdino e Nely Almeida, ambos da bancada tucana, fizeram comparações com instituições estrangeiras. Nely citou exemplos do Japão e Galdino, "de experiências presenciadas na Alemanha", onde morou. Ex-administrador regional e atualmente vereador, Juliano Borghetti (PP) referiu-se a campanhas preventivas nas regiões do Pinheirinho, Tatuquara e Caximba, comentando sobre voluntários em atuação.
Para Felipe Braga Côrtes (PSDB), o auxílio financeiro é muito importante. O parlamentar, que foi autor de emendas orçamentárias para a Guarda Mirim, defende a mesma iniciativa por parte da Câmara Municipal para a Defesa Civil. Da mesma linha compartilha o líder do prefeito na Casa, vereador João do Suco (PSDB), que acompanhou o trabalho da coordenadoria durante 15 dias, que não tem limites de tempo ou horários. Afirmou, na tribuna, que "a ação da Defesa Civil é admirável".
Gerenciamento
Nelson Ribeiro explicou que a Defesa Civil gerencia seu trabalho sobre 2P e 2R (Prevenção e Preparação. Resposta e Recuperação). Essa é a fórmula de administração dos desastres naturais, humanos ou mistos. A prevenção pela educação, orientação e esclarecimento à comunidade. Preparação quando são realizadas as ações de planejamento. A resposta é a fase em que é colocado em prática o planejamento e recuperação, a etapa em que são executados os procedimentos para restabelecimento da normalidade na localidade atingida pelo desastre.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba