Trabalho com deficientes é tema da Tribuna Livre
A convite da vereadora Julieta Reis (sem partido), Robson Langoski, presidente da ONG CVI - Centro de Vida Independente, de Curitiba, ocupou o espaço da Tribuna Livre, na sessão plenária desta quarta-feira (17), e falou das atividades e dos problemas que a entidade tem passado.
Langoski, acompanhado da tesoureira do CVI, Eliane Mânica, explicou que o trabalho da organização é conscientizar pessoas e instituições da necessidade de uma atitude menos paternalista e mais comprometida com a inclusão social de deficientes físicos, atuando no aconselhamento de deficientes e seus familiares. A troca de experiências no que se refere aos equipamentos que proporcionem uma maior independência dos deficientes também foi destacada por Langoski: "A idéia do CVI é tornar o deficiente mais independente, para que possa conduzir sua vida da forma mais normal possível, na esfera familiar, profissional, etc".
Eliane Mânica, que foi presidente do CVI por quatro anos, lembrou da natureza voluntária de todos que trabalham na entidade, que tem como diferencial o fato de ser administrada por pessoas com deficiência, que possuem na sua vida cotidiana a compromisso de serem cidadãos responsáveis pela própria sobrevivência. Tanto Eliane como Langoski são paraplégicos.
Ao responder às perguntas dos vereadores, Langoski informou aos presentes que as principais dificuldades enfrentadas atualmente pelo CVI são a falta de uma sede própria (a atual situa-se no prédio da FAS - Fundação de Ação Social, da Prefeitura de Curitiba) e a falta de recursos para quitar dívidas provenientes da promoção de congressos e palestras. A vereadora Roseli Isidoro (PT), informou-os da possibilidade de obter ajuda para o CVI através do NITS - Núcleo Interinstitucional do Terceiro Setor, coordenado pela professora Ana Santana, na UFPR- Universidade Federal do Paraná. Outra possibilidade apontada por Roseli foi entrar em contato com o Núcleo de Projetos da sede curitibana do Ministério da Saúde, dirigido por Maria Sônia Nascimento e Silva, onde auxilia-se na elaboração e encaminham-se projetos visando a captação de recursos do governo federal para amparo a entidades filantrópicas.
Reunião
Mario Celso Cunha (PSB), líder do prefeito, falou da necessidade do registro da instituição junto à Prefeitura, para que esta possa alocar recursos para o CVI e destacou que, na próxima semana, a presidente da FAS, Fernanda Richa convocará uma reunião, que contará com a presença de representantes do governo federal e da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Promoção Social, chefiada pelo padre Roque Zimmermann. O objetivo do encontro será buscar alternativas para solucionar os problemas de várias instuições de amparo social, pois muitas estão passando por dificuldades.
Comissão
Custódio da Silva (PTB) ainda propôs a criação de uma Comissão na Câmara de Curitiba voltada para o trabalho específico com deficientes físicos, que funcione como uma espécie de ponte entre essas organizações e o Executivo Municipal.
Langoski, acompanhado da tesoureira do CVI, Eliane Mânica, explicou que o trabalho da organização é conscientizar pessoas e instituições da necessidade de uma atitude menos paternalista e mais comprometida com a inclusão social de deficientes físicos, atuando no aconselhamento de deficientes e seus familiares. A troca de experiências no que se refere aos equipamentos que proporcionem uma maior independência dos deficientes também foi destacada por Langoski: "A idéia do CVI é tornar o deficiente mais independente, para que possa conduzir sua vida da forma mais normal possível, na esfera familiar, profissional, etc".
Eliane Mânica, que foi presidente do CVI por quatro anos, lembrou da natureza voluntária de todos que trabalham na entidade, que tem como diferencial o fato de ser administrada por pessoas com deficiência, que possuem na sua vida cotidiana a compromisso de serem cidadãos responsáveis pela própria sobrevivência. Tanto Eliane como Langoski são paraplégicos.
Ao responder às perguntas dos vereadores, Langoski informou aos presentes que as principais dificuldades enfrentadas atualmente pelo CVI são a falta de uma sede própria (a atual situa-se no prédio da FAS - Fundação de Ação Social, da Prefeitura de Curitiba) e a falta de recursos para quitar dívidas provenientes da promoção de congressos e palestras. A vereadora Roseli Isidoro (PT), informou-os da possibilidade de obter ajuda para o CVI através do NITS - Núcleo Interinstitucional do Terceiro Setor, coordenado pela professora Ana Santana, na UFPR- Universidade Federal do Paraná. Outra possibilidade apontada por Roseli foi entrar em contato com o Núcleo de Projetos da sede curitibana do Ministério da Saúde, dirigido por Maria Sônia Nascimento e Silva, onde auxilia-se na elaboração e encaminham-se projetos visando a captação de recursos do governo federal para amparo a entidades filantrópicas.
Reunião
Mario Celso Cunha (PSB), líder do prefeito, falou da necessidade do registro da instituição junto à Prefeitura, para que esta possa alocar recursos para o CVI e destacou que, na próxima semana, a presidente da FAS, Fernanda Richa convocará uma reunião, que contará com a presença de representantes do governo federal e da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Promoção Social, chefiada pelo padre Roque Zimmermann. O objetivo do encontro será buscar alternativas para solucionar os problemas de várias instuições de amparo social, pois muitas estão passando por dificuldades.
Comissão
Custódio da Silva (PTB) ainda propôs a criação de uma Comissão na Câmara de Curitiba voltada para o trabalho específico com deficientes físicos, que funcione como uma espécie de ponte entre essas organizações e o Executivo Municipal.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba