Trabalhador é o maior beneficiado pela RIT

por Assessoria Comunicação publicado 21/11/2007 18h20, última modificação 18/06/2021 08h05
Enquanto se discute o projeto da nova lei geral do transporte coletivo, que prevê, entre as principais  mudanças, o processo licitatório para a delegação do serviço de transporte, o vereador Jairo Marcelino (PDT), presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara de Curitiba, externa sua preocupação com o usuário, em especial o trabalhador.
Para o parlamentar, a  manutenção da qualidade da Rede Integrada de Transporte está  relacionada acima da referência para o País, considerando as diversas adoções feitas em outras cidades metropolitanas, de forma fundamental para  assegurar  ao passageiro trabalhador o direito de cidadania nos  deslocamentos.
A tarifa social  abrange 13 municípios da Grande Curitiba. Em 390 linhas, transportando diariamente 2,2 milhões de passageiros, em dois mil veículos, segundo dados da Urbs, que gerencia o sistema,  “a esmagadora maioria é de trabalhadores limitados em seu orçamento pelo salário mínimo”, sustenta Jairo Marcelino.
O vereador tem defendido a manutenção da tarifa social, ainda que  alterada nas suas condições de subsídios, para continuar atendendo essa gama de usuários.  Conclui como válida, também, a integração  nos custos do sistema por todos os municípios atingidos. “Caso  a tarifa fosse extinta,  o prejuízo para os trabalhadores da Grande Curitiba seria imenso”, avalia Jairo Marcelino, “considerando as condições de moradia e alimentação do trabalhador. Geralmente, ele e sua família encontram melhores moradias a preços mais reduzidos, fora da capital”. Na sua opinião, “a tarifa social está diretamente ligada à sobrevivência do trabalhador e à sua dignidade, enquanto célula produtiva do  desenvolvimento social e econômico”.
Para quem participou da elaboração da lei em vigência,  o presidente da Comissão de Economia ressalta  a importância fundamental do trabalhador no processo de crescimento da região metropolitana, ainda que a grande maioria resida nos municípios vizinhos e trabalhe na capital.