Torcidas selam compromisso pelo fim da violência
O combate à violência entre torcedores de clubes de futebol de Curitiba foi tema, nesta quinta-feira (18), do seminário "Futebol, uma jogada pela paz!". A iniciativa, do vereador Julião Sobota (PSC), que também é presidente da torcida organizada Os Fanáticos, a maior do clube Atlético Paranaense, reuniu no auditório da Câmara Municipal representantes da prefeitura de Curitiba, Urbs, Guarda Municipal, Polícia Militar e Ministério Público, deputados, vereadores e representantes de torcidas organizadas da capital.
Com o auditório lotado, os participantes do seminário destacaram a necessidade de aliar policiamento, medidas educativas e punitivas para o controle da situação. "Nos dias de hoje, a violência não é um problema específico do futebol. Não podemos confundir os torcedores organizados com os torcedores violentos", afirmou Julião, que destacou a importância dos projetos sociais realizados pelas torcidas e a cooperação com a Polícia Militar para a diminuição da violência e vandalismo.
A promotora de Justiça de Pinhais, Cláudia Silva, foi elogiada pelas torcidas organizadas pela coragem de aplicar medida educativa a torcedores que provocaram tumulto em terminal de ônibus do município. Dezessete pessoas receberam a punição prevista no Estatuto do Torcedor para casos de violência e vandalismo: em dias de jogo do seu time, eram obrigadas a comparecer ao batalhão da Polícia Militar durante o período das partidas. "Nem todos cumpriram a medida educativa integralmente, mas a lição deu certo. O caso foi em fevereiro e, desde então, nunca mais tivemos problemas nos terminais de ônibus", destacou a promotora.
Prevenção
"Com o apoio dos presidentes das organizadas, estamos infiltrando policiais nas torcidas para identificar os agitadores, cuja ação não prejudica só Curitiba, mas toda a região metropolitana. Nos estádios, a situação está controlada. O problema é nos terminais de ônibus", informou o coronel Costa, do Comando do Policiamento da Capital (CPC) sobre a ação da Polícia Militar. Essa situação já foi notada pela Guarda Municipal, que, neste ano, autorizou o uso de capacetes e escudos antitumulto nos terminais de ônibus. "Nos terminais a situação está fora do controle. Com todos os jogos finais do campeonato em Curitiba, as estatísticas de ocorrências mostram o aumento da violência nos dias de partida", disse Celso dos Santos, diretor da guarda. De acordo com os dados da Urbs, apresentados por Edson Berleze, os atos de vandalismo contra ônibus também estão concentrados em dias de jogos e nas linhas dos bairros. "Os torcedores violentos deixam para depredar os ônibus quando estão chegando em casa, já que nos bairros há menos policiamento que nos terminais. Nem passa pela sua cabeça que, ao fazer isso, também estão se prejudicando e aos seus vizinhos e familiares", explicou.
Respeito
Os presidentes de torcidas organizadas do Atlético, Coritiba e Paraná Clube foram unânimes ao se mostrarem dispostos a cooperar com todas as instâncias do poder público para reverter o quadro de violência e vandalismo. "Em parceria com a Polícia Militar, vamos identificar os líderes das torcidas nos bairros. E, quando houver algum problema, não seremos nós, presidentes das torcidas organizadas, a segurar o balão sozinhos”, disse o vereador Julião Sobota. "A posição dos dirigentes hoje é complicada e a proximidade da Copa exigirá medidas mais rigorosas contra torcedores violentos", avisou Papagaio, da Império Alviverde. Para o vice-presidente da Fúria Independente, João Carvalho, "a briga contra a violência não é só das torcidas, ou da polícia, ou do Ministério Público. É de todos nós. A sociedade esquece o lado positivo das torcidas organizadas. Nós não receitamos a violência. Não fazemos torcida para quem gosta de brigar, mas para quem ama o nosso clube."
Cidadania
"A causa de todos nós é a busca pela paz. A Copa de 2014 beneficiará todos os clubes", ressaltou o líder do prefeito na Câmara e presidente da comissão especial da Copa do Mundo 2014, vereador Mario Celso Cunha (PSB). Os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Tico Kuzma (PSB), Omar Sabbag Filho (PSDB), Juliano Borghetti (PP) e Algaci Túlio (PMDB) também prestigiaram o evento.
Com o auditório lotado, os participantes do seminário destacaram a necessidade de aliar policiamento, medidas educativas e punitivas para o controle da situação. "Nos dias de hoje, a violência não é um problema específico do futebol. Não podemos confundir os torcedores organizados com os torcedores violentos", afirmou Julião, que destacou a importância dos projetos sociais realizados pelas torcidas e a cooperação com a Polícia Militar para a diminuição da violência e vandalismo.
A promotora de Justiça de Pinhais, Cláudia Silva, foi elogiada pelas torcidas organizadas pela coragem de aplicar medida educativa a torcedores que provocaram tumulto em terminal de ônibus do município. Dezessete pessoas receberam a punição prevista no Estatuto do Torcedor para casos de violência e vandalismo: em dias de jogo do seu time, eram obrigadas a comparecer ao batalhão da Polícia Militar durante o período das partidas. "Nem todos cumpriram a medida educativa integralmente, mas a lição deu certo. O caso foi em fevereiro e, desde então, nunca mais tivemos problemas nos terminais de ônibus", destacou a promotora.
Prevenção
"Com o apoio dos presidentes das organizadas, estamos infiltrando policiais nas torcidas para identificar os agitadores, cuja ação não prejudica só Curitiba, mas toda a região metropolitana. Nos estádios, a situação está controlada. O problema é nos terminais de ônibus", informou o coronel Costa, do Comando do Policiamento da Capital (CPC) sobre a ação da Polícia Militar. Essa situação já foi notada pela Guarda Municipal, que, neste ano, autorizou o uso de capacetes e escudos antitumulto nos terminais de ônibus. "Nos terminais a situação está fora do controle. Com todos os jogos finais do campeonato em Curitiba, as estatísticas de ocorrências mostram o aumento da violência nos dias de partida", disse Celso dos Santos, diretor da guarda. De acordo com os dados da Urbs, apresentados por Edson Berleze, os atos de vandalismo contra ônibus também estão concentrados em dias de jogos e nas linhas dos bairros. "Os torcedores violentos deixam para depredar os ônibus quando estão chegando em casa, já que nos bairros há menos policiamento que nos terminais. Nem passa pela sua cabeça que, ao fazer isso, também estão se prejudicando e aos seus vizinhos e familiares", explicou.
Respeito
Os presidentes de torcidas organizadas do Atlético, Coritiba e Paraná Clube foram unânimes ao se mostrarem dispostos a cooperar com todas as instâncias do poder público para reverter o quadro de violência e vandalismo. "Em parceria com a Polícia Militar, vamos identificar os líderes das torcidas nos bairros. E, quando houver algum problema, não seremos nós, presidentes das torcidas organizadas, a segurar o balão sozinhos”, disse o vereador Julião Sobota. "A posição dos dirigentes hoje é complicada e a proximidade da Copa exigirá medidas mais rigorosas contra torcedores violentos", avisou Papagaio, da Império Alviverde. Para o vice-presidente da Fúria Independente, João Carvalho, "a briga contra a violência não é só das torcidas, ou da polícia, ou do Ministério Público. É de todos nós. A sociedade esquece o lado positivo das torcidas organizadas. Nós não receitamos a violência. Não fazemos torcida para quem gosta de brigar, mas para quem ama o nosso clube."
Cidadania
"A causa de todos nós é a busca pela paz. A Copa de 2014 beneficiará todos os clubes", ressaltou o líder do prefeito na Câmara e presidente da comissão especial da Copa do Mundo 2014, vereador Mario Celso Cunha (PSB). Os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Tico Kuzma (PSB), Omar Sabbag Filho (PSDB), Juliano Borghetti (PP) e Algaci Túlio (PMDB) também prestigiaram o evento.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba