Título de cidade-irmã será concedido a município islandês
O plenário da Câmara Municipal aprovou, na sessão desta terça-feira (21), o projeto de lei que concede o título honorífico de Cidade-Irmã de Curitiba a Akureyri, da Islândia (00500134.2013). Autor da iniciativa, o presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), destacou que a parceria foi proposta pelo prefeito da cidade, Eiríkur Björn Björgvinsson.
Segundo o parlamentar, a Casa recebeu um documento, no qual o chefe do Executivo de Akureyri lembrou que a população local tem fortes laços históricos com a capital paranaense, em virtude da imigração islandesa para o sul do país, ocorrida na segunda metade do século XX. “A Islândia é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Seu IDH é um dos maiores do mundo. Podemos buscar essas fórmulas para poder fazer dar certo aqui. Todas as cidades, especialmente as metrópoles, nunca estão prontas. Elas sempre têm o que desenvolver”, defendeu.
A votação foi acompanhada pelo presidente da Associação Islândia Brasil (Aisbra), Mario Antonio dos Santos, que reiterou a vontade da cidade islandesa em se tornar irmã de Curitiba. “Em virtude desses laços, bem como do aumento do comércio entre os dois países nos últimos anos, o prefeito expressa o desejo de estabelecer relação entre as duas cidades”, explicou em ofício também encaminhado ao Legislativo.
O líder do prefeito, Pedro Paulo, ressaltou que essas parcerias constituem uma troca de experiências. “Seria bom se tivéssemos um levantamento sobre as ações com todas as cidades-irmãs, para avaliar os resultados e identificar que tipo de relações foram estabelecidas”, sugeriu.
“Curitiba tem diversas cidades-irmãs, que têm colaborado com intercâmbios entre seus munícipes, tanto culturais, quanto econômicos. Acho importante esse modelo de parceria com outras cidades pelo mundo. Com muito afinco, a capital paranaense tem aproveitado essas parcerias”, completou Serginho do Posto (PSDB).
Também favorável à matéria, o líder do PSB, Tico Kuzma, parabenizou a iniciativa da Casa em propor o título, destacando que, geralmente, o projeto é apresentado pelo Executivo. “Não podemos deixar de reconhecer a Câmara de Curitiba, que foi procurada pelo prefeito desta cidade para estabelecer essa parceria.” Outros vereadores que se manifestaram a favor do projeto foram Professora Josete (PT), Valdemir Soares (PRB) e Sabino Picolo (DEM).
Parceria
A lei que criou o protocolo de cidades-irmãs é de 1973 e só contempla cidades estrangeiras que se identifiquem com o ideal de humanismo, cultura e civismo, entre outras características. Entre as principais irmãs de Curitiba estão Orlando (EUA), Suwon (Coréia do Sul), Durban (África do Sul), Guadalajara (México) e Coimbra (Portugal). A irmandade prevê cooperação em questões urbanas, ambientais, educacionais e tecnológicas, por meio do intercâmbio de informações e ideias que promovam o bem-estar dos cidadãos. Visa, ainda, parceria nas áreas econômica, cultural, turística, de transporte e esportiva, respeitando as características sociais e culturais e tradições de cada cidade.
Segundo o parlamentar, a Casa recebeu um documento, no qual o chefe do Executivo de Akureyri lembrou que a população local tem fortes laços históricos com a capital paranaense, em virtude da imigração islandesa para o sul do país, ocorrida na segunda metade do século XX. “A Islândia é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Seu IDH é um dos maiores do mundo. Podemos buscar essas fórmulas para poder fazer dar certo aqui. Todas as cidades, especialmente as metrópoles, nunca estão prontas. Elas sempre têm o que desenvolver”, defendeu.
A votação foi acompanhada pelo presidente da Associação Islândia Brasil (Aisbra), Mario Antonio dos Santos, que reiterou a vontade da cidade islandesa em se tornar irmã de Curitiba. “Em virtude desses laços, bem como do aumento do comércio entre os dois países nos últimos anos, o prefeito expressa o desejo de estabelecer relação entre as duas cidades”, explicou em ofício também encaminhado ao Legislativo.
O líder do prefeito, Pedro Paulo, ressaltou que essas parcerias constituem uma troca de experiências. “Seria bom se tivéssemos um levantamento sobre as ações com todas as cidades-irmãs, para avaliar os resultados e identificar que tipo de relações foram estabelecidas”, sugeriu.
“Curitiba tem diversas cidades-irmãs, que têm colaborado com intercâmbios entre seus munícipes, tanto culturais, quanto econômicos. Acho importante esse modelo de parceria com outras cidades pelo mundo. Com muito afinco, a capital paranaense tem aproveitado essas parcerias”, completou Serginho do Posto (PSDB).
Também favorável à matéria, o líder do PSB, Tico Kuzma, parabenizou a iniciativa da Casa em propor o título, destacando que, geralmente, o projeto é apresentado pelo Executivo. “Não podemos deixar de reconhecer a Câmara de Curitiba, que foi procurada pelo prefeito desta cidade para estabelecer essa parceria.” Outros vereadores que se manifestaram a favor do projeto foram Professora Josete (PT), Valdemir Soares (PRB) e Sabino Picolo (DEM).
Parceria
A lei que criou o protocolo de cidades-irmãs é de 1973 e só contempla cidades estrangeiras que se identifiquem com o ideal de humanismo, cultura e civismo, entre outras características. Entre as principais irmãs de Curitiba estão Orlando (EUA), Suwon (Coréia do Sul), Durban (África do Sul), Guadalajara (México) e Coimbra (Portugal). A irmandade prevê cooperação em questões urbanas, ambientais, educacionais e tecnológicas, por meio do intercâmbio de informações e ideias que promovam o bem-estar dos cidadãos. Visa, ainda, parceria nas áreas econômica, cultural, turística, de transporte e esportiva, respeitando as características sociais e culturais e tradições de cada cidade.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba