The Hardest Run no calendário de Curitiba passa em 2º turno

por Pedritta Marihá Garcia | Revisão: Ricardo Marques — publicado 25/06/2024 09h55, última modificação 01/07/2024 11h57
Hardest Run e homenagens: projetos de lei aprovados na Câmara de Curitiba agora seguem para sanção prefeitural.
The Hardest Run no calendário de Curitiba passa em 2º turno

Neste ano, a The Hardest Run será realizada em 20 de outubro. (Foto: Divulgação)

Evento internacional realizado desde 2012 com o objetivo de conscientizar a população sobre a doação de sangue e de medula óssea, a edição curitibana da corrida The Hardest Run será incluída no calendário oficial da cidade nos próximos dias. Isso porque, nesta terça-feira (25), este e outros dois projetos de lei foram aprovados em segundo turno pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Ao todo, na ordem do dia, eram nove as propostas a serem votadas. 

Há quase cinco anos, a corrida já faz parte da agenda esportiva e beneficente da capital, mas ainda não estava oficializada. A partir da inclusão do evento no calendário da capital, o intuito do seu autor, Marcelo Fachinello (Pode), é facilitar a organização das próximas edições. Em 2019, quando ela foi realizada pela primeira vez, o objetivo foi arrecadar fundos para a construção do Hospital Erastinho – especializado no tratamento de crianças com câncer.

Na última edição, em 2023, a The Hardest Run teve a participação de 14 mil corredores e arrecadou R$ 1,75 milhão para levar energia solar ao Erastinho, economizando mensalmente R$ 100 mil dos custos operacionais do hospital. Neste mesmo ano, o evento tornou-se a maior corrida solidária da América Latina, com uma doação total de R$ 6 milhões realizada em toda sua trajetória. “A corrida tem relevância e objetivos filantrópicos. Precisamos continuar incentivando o espírito solidário em prol de uma das causas mais nobres, que é a luta pela vida”, completa a justificativa da iniciativa (005.00038.2024).

Em 2024, a corrida será em 20 de outubro, com inscrições que serão abertas em primeiro lote na próxima semana, conforme anunciou o vereador, na discussão em primeiro turno, ontem (24). “Neste ano teremos um número maior [de participantes]. Serão 16 mil pessoas, no mínimo, que vão participar desta corrida e, certamente, [será arrecadado] um valor aproximado de R$ 2 milhões, destinados a uma instituição. Por isso que esta corrida ganhou dos curitibanos um apreço, um respeito, a vontade de participar de uma prova de rua”, informou Fachinello.

Com a aprovação do projeto em segunda votação, com 29 votos favoráveis, unanimidade no momento da votação, agora só falta o prefeito Rafael Greca sancionar a lei municipal que irá oficializar a The Hardest Run no calendário oficial de Curitiba. 

Homenagens póstumas também aprovadas em 2º turno

Hoje, a Câmara Municipal ainda confirmou a aprovação de dois projetos de denominação de logradouro público para homenagear dois moradores da cidade já falecidos. Primeiro, os vereadores aprovaram a indicação do engenheiro Ceciliano José Ennes Neto, apresentada por Rodrigo Reis (PL). E depois, foi acatado o nome do ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná (STIQFEPAR), Donizal Lopes, proposto por Marcos Vieira (PDT). 

Falecido em agosto de 2021, aos 70 anos de idade, Ceciliano José Ennes Neto foi casado com Vânia Maria Souza Ennes, com quem teve cinco filhos. Foi fundador da Cejen Engenharia LTDA, e cursou Engenharia Civil e Física na Universidade Federal do Paraná (UFPR) (009.00008.2023). A denominação de bem público com seu nome foi aprovada em segunda votação com 25 votos “sim” e as abstenções de Amália Tortato e Indiara Barbosa, da bancada do Novo.

Já o nome de Donizal Lopes para outro logradouro da cidade recebeu a mesma votação (009.00004.2024). Natural de Jundiaí do Sul (PR), Lopes faleceu em junho de 2012. Ele se mudou para Curitiba em 1974, época em que começou a trabalhar como funcionário da empresa da companhia da cervejaria Brahma. Em 1983, recebeu o convite para ingressar no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná, onde foi presidente por quatro mandatos.

Assim como a denominação indicada por Rodrigo Reis, a proposta de Marcos Vieira também já pode ser enviada para sanção prefeitural.