Teste do coraçãozinho pode ser obrigatório
Todas as crianças nascidas em Curitiba poderão ter que passar pelo exame de oximetria de pulso, o chamado teste do coraçãozinho, procedimento preventivo aos recém-nascidos, que possibilita o diagnóstico precoce de doenças do coração. A aferição deve ser feita após as primeiras 24 horas de vida, ainda no berçário, antes da alta hospitalar. A medida, já adotada na rede pública de saúde do município, agora deverá ser estendida aos hospitais e maternidades privadas, por meio de projeto de lei aprovado em primeira discussão pela Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira (19). De iniciativa conjunta dos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Juliano Borghetti (PP), a norma altera o Código de Saúde da cidade, que já obriga a realização de outros testes aos recém-nascidos, como para a detecção de fenilcetonúria e hipertireoidismo. “Este é mais um exame em benefício das nossas crianças. O aparelho é de baixo custo, fácil utilização e traz um grande avanço na prevenção”, explicou Braga Côrtes. Para o co-autor do projeto, a realização do teste é fundamental, pois, de acordo com ele, estudos demonstram que é comum bebês receberem alta e precisarem retornar ao hospital, após curto espaço de tempo, com problemas que poderiam ter sido identificados com antecedência.
O texto aprovado e a aplicabilidade da norma foram comentados pelos parlamentares. Na opinião do presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, vereador Francisco Garcez (PSDB), Curitiba tem priorizado medidas preventivas na área médica e vem recebendo reconhecimento internacional por resultados obtidos com programas como o Mãe Curitibana, de atenção às gestantes. “Hoje, esta Casa dá sua colaboração nesta política pública que busca mais qualidade de vida à população”, avaliou.
O líder do PPS, vereador Zé Maria, enfatizou que outras avaliações clínicas, como o Teste do Pezinho, são necessárias, mas nenhuma é tão importante como a que previne doenças coronárias. O parlamentar, no entanto, alertou os colegas quanto à fiscalização do dispositivo. “Temos que acompanhar o cumprimento desta medida. Afinal, é uma ação destinada ao salvamento de vidas”, finalizou.
Saiba mais
O exame do coraçãozinho é indolor e detecta a presença de cardiopatia congênita grave, doença que coloca em risco a vida da criança e afeta oito em cada mil nascidos vivos. Utilizado para medir os níveis de oxigênio no sangue, deve ser realizado em recém-nascidos que não apresentam sintomas após 24 horas de vida, mas antes da alta hospitalar. Sendo verificada alteração na oximetria, a investigação de problema cardiológico é então aprofundada. Se forem constatados níveis abaixo de 95%, é realizado ecocardiograma para investigar a existência de doenças coronárias.
O texto aprovado e a aplicabilidade da norma foram comentados pelos parlamentares. Na opinião do presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, vereador Francisco Garcez (PSDB), Curitiba tem priorizado medidas preventivas na área médica e vem recebendo reconhecimento internacional por resultados obtidos com programas como o Mãe Curitibana, de atenção às gestantes. “Hoje, esta Casa dá sua colaboração nesta política pública que busca mais qualidade de vida à população”, avaliou.
O líder do PPS, vereador Zé Maria, enfatizou que outras avaliações clínicas, como o Teste do Pezinho, são necessárias, mas nenhuma é tão importante como a que previne doenças coronárias. O parlamentar, no entanto, alertou os colegas quanto à fiscalização do dispositivo. “Temos que acompanhar o cumprimento desta medida. Afinal, é uma ação destinada ao salvamento de vidas”, finalizou.
Saiba mais
O exame do coraçãozinho é indolor e detecta a presença de cardiopatia congênita grave, doença que coloca em risco a vida da criança e afeta oito em cada mil nascidos vivos. Utilizado para medir os níveis de oxigênio no sangue, deve ser realizado em recém-nascidos que não apresentam sintomas após 24 horas de vida, mas antes da alta hospitalar. Sendo verificada alteração na oximetria, a investigação de problema cardiológico é então aprofundada. Se forem constatados níveis abaixo de 95%, é realizado ecocardiograma para investigar a existência de doenças coronárias.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba