Termina seminário sobre violência contra a mulher
O seminário do Dia Internacional da Não-violência contra a Mulher, realizado durante esta semana na Câmara de Curitiba, com coordenação do vereador Valdenir Dias (PMDB), terminou nesta sexta-feira (25), com palestra da secretária municipal da Educação, Eleonora Fruet, sobre educação e violência. A sessão foi presidida pelo vereador Jair Cézar, para quem “Curitiba teve a oportunidade de debater sobre a não-violência contra a mulher, aumentando a participação nesta Casa”.
Para Eleonora Fruet, a violência doméstica tem início na educação, onde, além do conflito de poder entre aluno e professor, há a vulnerabilidade da escola em refletir o que acontece na sociedade. "A escola não é uma ilha isolada, é o espelho da sociedade", afirmou.
A secretária acredita que o papel da educação deve ser regido por esforços amplos e contínuos. "Há diversos fatores na escola que desencadeiam a violência, como a discriminação, credo e miséria. Ainda há as armas de fogo que são levadas às escolas, drogas, gangues que se formam, intimidações físicas e verbais, descuido de áreas coletivas, entre outros", acrescentou.
Proposta
A proposta de inserção de mais um ano no ensino fundamental, passando de oito para nove anos, com as crianças iniciando o ensino fundamental aos seis anos, e não mais aos sete, também foi abordada Por Eleonora Fruet. Ela destacou que, em média, as mulheres passam mais tempo nas escolas que os homens e que apenas 50% dos alunos que concluem a oitava série continuam os estudos.
"As escolas devem ensinar aos alunos a cultura da paz, que consiste na educação diária de conceitos como tolerância, solidariedade, diálogo, além de estabelecer e cumprir políticas públicas em benefício da própria escola", ressaltou.
A advogada Márcia Caldas, que compôs a mesa executiva, parabenizou os presentes e incentivou a luta das mulheres por suas causas, destacando que a violência vem da educação e que o Brasil peca neste quesito.
Lúcia Maria Belloni Dias, também advogada, ressaltou que o trabalho não terminou com o final do evento. “Vamos levá-lo até o dia oito de março, Dia da Mulher, e, através de pesquisas de denúncias, saber se a violência está diminuindo".
Para encerrar, o vereador Valdenir Dias agradeceu e aconselhou as mulheres a brigarem pelo que desejam. "As mulheres têm muito mais capacidade que os homens, pois cuidam da casa, dos filhos, do marido e ainda trabalham fora", disse o parlamentar.
Programa
Eleonora Fruet comentou sobre o programa municipal Comunidade Escola, em que as escolas abrem durante os finais de semana para que a população participe de cursos grátis e atividades de lazer. "É um espaço para todos e, com a possibilidade dos pais também freqüentarem as escolas, os índices de violência diminuem.
Desde maio deste ano, há 30 escolas no programa, reunindo mais de 40 mil pessoas. Serão 120 até o final de 2007.
Para Eleonora Fruet, a violência doméstica tem início na educação, onde, além do conflito de poder entre aluno e professor, há a vulnerabilidade da escola em refletir o que acontece na sociedade. "A escola não é uma ilha isolada, é o espelho da sociedade", afirmou.
A secretária acredita que o papel da educação deve ser regido por esforços amplos e contínuos. "Há diversos fatores na escola que desencadeiam a violência, como a discriminação, credo e miséria. Ainda há as armas de fogo que são levadas às escolas, drogas, gangues que se formam, intimidações físicas e verbais, descuido de áreas coletivas, entre outros", acrescentou.
Proposta
A proposta de inserção de mais um ano no ensino fundamental, passando de oito para nove anos, com as crianças iniciando o ensino fundamental aos seis anos, e não mais aos sete, também foi abordada Por Eleonora Fruet. Ela destacou que, em média, as mulheres passam mais tempo nas escolas que os homens e que apenas 50% dos alunos que concluem a oitava série continuam os estudos.
"As escolas devem ensinar aos alunos a cultura da paz, que consiste na educação diária de conceitos como tolerância, solidariedade, diálogo, além de estabelecer e cumprir políticas públicas em benefício da própria escola", ressaltou.
A advogada Márcia Caldas, que compôs a mesa executiva, parabenizou os presentes e incentivou a luta das mulheres por suas causas, destacando que a violência vem da educação e que o Brasil peca neste quesito.
Lúcia Maria Belloni Dias, também advogada, ressaltou que o trabalho não terminou com o final do evento. “Vamos levá-lo até o dia oito de março, Dia da Mulher, e, através de pesquisas de denúncias, saber se a violência está diminuindo".
Para encerrar, o vereador Valdenir Dias agradeceu e aconselhou as mulheres a brigarem pelo que desejam. "As mulheres têm muito mais capacidade que os homens, pois cuidam da casa, dos filhos, do marido e ainda trabalham fora", disse o parlamentar.
Programa
Eleonora Fruet comentou sobre o programa municipal Comunidade Escola, em que as escolas abrem durante os finais de semana para que a população participe de cursos grátis e atividades de lazer. "É um espaço para todos e, com a possibilidade dos pais também freqüentarem as escolas, os índices de violência diminuem.
Desde maio deste ano, há 30 escolas no programa, reunindo mais de 40 mil pessoas. Serão 120 até o final de 2007.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba